Uma nova modalidade para o treino de lutas promete cair no gosto dos cariocas, ainda mais no calor que toma a cidade não só durante o verão. Nesta atividade, os movimentos de diferentes artes marciais – como de Muay Thai, Wushu e Sanda – são praticadas em sequências realizadas na piscina, com o auxílio de alteres e “macarrões”. “Esta aula é indicada tanto para iniciantes quanto para melhorar a técnica de atletas que já praticam as lutas, pois é possível realizar com mais facilidade alguns movimentos que eles têm dificuldade de executar fora da água”, explica o professor Fernando Lion, criador da modalidade, que foi batizada de Agualionfighting.
Treinador de lutas marciais desde 1985, Lion afirma que a atividade pode ser praticada por pessoas de todas as idades, mesmo quem não tem nenhuma experiência com lutas. O gasto calórico a cada aula chega a 800 calorias. As aulas se dividem em três partes: primeiro é feito um aquecimento de 30 minutos com movimentos de Muay Thai, nos quais os alunos treinam chutes e socos; em seguida, 20 minutos de saltos, utilizando as técnicas do Wushu e do Kung Fu; os 10 minutos finais são dedicados aos movimentos do Tai Chi Chuan, para relaxamento. “A vantagem da aula é que dá para fazer repetições de diversos movimentos com menos risco de lesão, já que a água diminuiu o impacto. Ainda assim, como os exercícios são feitos sem intervalo, dá para perceber que fazemos bastante esforço”, conta o aluno Rafael Ribeiro, de 27 anos, que há sete pratica lutas e já participou de dois aulões de Agualionfighting.
Com o objetivo de difundir a atividade e realizar o aperfeiçoamento de seus alunos já praticantes de luta, Lion promove mensalmente aulões de Agualionfighting em clubes do Rio. A próxima aula está agendada para o dia 4 de abril, no Country Club da Tijuca, e é aberta ao público. Para participar, os interessados devem fazer a inscrição doando um quilo de alimento não perecível, que será destinado à instituições de caridade.