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Plano de segurança para o Rio terá orçamento para área social

O objetivo é reorganizar serviços que foram desativados como centros sociais, postos de saúde e atendimentos volantes

Por Agência Brasil
1 ago 2017, 14h34
Forças Armadas atuam na segurança pública na praia de Copacabana (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, informou nesta terça-feira (1º) que o plano de segurança em implantação no Rio de Janeiro terá um orçamento extra de “centenas de milhões de reais” para investimento em ações sociais. Serão feitos repasses para os municípios e também investimentos em ações diretas pelo governo federal. De acordo com ele, o detalhamento deve ser anunciado na quinta-feira.

“Tem que ter esse trabalho todo de resgatar a cidadania para a população dessas áreas de risco, trabalhar com a juventude, principalmente. Temos uma tarefa de mostrar para a juventude desses lugares, que tem um maior controle do crime organizado, do tráfico de drogas, mostrar que tem outro mundo possível. Inspirá-los em outras ações que possam estimulá-los a ter uma perspectiva de vida fora dessa área do crime organizado.”

De acordo com Terra, o objetivo é reorganizar serviços que foram desativados, “até pela dificuldade de acesso dos profissionais”, como centros sociais, postos de saúde e atendimentos volantes, situação agravada pela crise econômica. “Nós vamos entrar logo depois dessa ação de segurança, reorganizando os serviços e acrescentando serviços, por exemplo, de contraturno para os jovens, de capacitação profissional e prática esportiva.”

Segundo ele, os quartéis podem receber os jovens para as atividades de contraturno. Também está sendo avaliada a participação de clubes de futebol e centros olímpicos.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, reiterou que o uso das Forças Armadas na segurança pública deve ser pontual, buscando objetivos claros no curto tempo, sem ocupar militarmente a cidade.

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“Nós temos que entender algumas coisas que nós temos repetido bastante para que fiquem bem entendidas. O Rio de Janeiro é uma fase do Plano Nacional de Segurança Pública, que está se desenvolvendo em todo o Brasil, com prioridade para o Rio de Janeiro por razões óbvias da situação de segurança pública que vive. Como foi dito desde o começo, nós não estamos procurando ações midiáticas nem de repercussão em manchetes, nós estamos procurando resultados e vamos comemorar resultados. As coisas aconteceram assim durante todo esse tempo, com paciência e com a prudência que se exige.”

Os dois ministros falaram com a imprensa antes de participar do encontro Brasil de Ideias – como resolver o enigma da insegurança que oprime o Brasil, que ocorre durante toda a manhã de hoje no hotel JW Marriot, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

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