A expressão aí no alto é forte, mas costuma ser usada para definir a diferença do volume de vegetação entre regiões como a arborizada Zona Sul e a Zona Norte, com seus muitos descampados. Para diagnosticar o problema e apontar saídas de forma precisa, a prefeitura lançou, em 2016, o Plano Diretor de Arborização Urbana. Engavetado por quatro anos durante a gestão Crivella, o documento foi retomado em janeiro. “A desigualdade socioeconômica também é ambiental. Em geral, áreas da cidade com ilhas de calor são as de população mais vulnerável”, explica Fabiano Carnevale, presidente da Fundação Parques e Jardins.
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O plantio planejado pode contribuir para reduzir o problema. “Um dos pressupostos do Plano Diretor é fazer um grande inventário das árvores da cidade, isso já existe em metrópoles como Barcelona”, compara. Mutirões de replantio foram promovidos no Méier, na Penha e em Brás de Pina. “Para muita gente a árvore é vilã porque plantam a espécie errada, calçadas quebram, caixas-d’água são destruídas. Com informação podemos mudar esse panorama”.
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