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Lisht Marinho: “O que faz uma marca ser grande são grandes histórias”

Convidado do projeto "Os planos da retomada", o empresário carioca acredita no fortalecimento das relações humanas como um dos reflexos positivos da crise

Por Bruna Motta
Atualizado em 2 jun 2020, 19h12 - Publicado em 2 jun 2020, 19h09
#AçãoVejaRio: "Não podemos nos apavorar", afirmou o empresário Lisht Marinho, primeiro convidado do bate-papo (Bruno Ryfer/Divulgação)
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Dono da rede de joalheria Lisht, o empresário carioca Lisht Marinho foi o primeiro convidado do projeto “Os planos da retomada”, que busca debater soluções e estratégias para reeguer o Rio diante da pandemia do novo coronavírus. O encontro aconteceu nesta terça (2), através de uma live no Instagram da Vejinha, e foi conduzida pela editora-chefe Fernanda Thedim.

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Durante o papo, Lisht revelou que, como muitas marcas, também precisou se reinventar diante o fechamento das lojas físicas durante a quarentena instituída pelo surto epidêmico da Covid-19. “Foi o momento de fortalecer as relações humanas. Mudar a dinâmica entre patrão e funcionários, e trazer mais responsabilidade social para o trabalho, foram duas nossas metas neste período”, disse.

Com mais de 25 anos no mercado, o empresário revelou que as vendas on-line, mesmo com a popularidade em alta, ainda são um desafio. “85% das compras ainda são feitas em lojas física”, contou na live. Ainda assim, enxerga como positivo o crescimento: “O medo de pessoas em comprar via internet diminuiu bastante. Qualquer negócio hoje tem que estar preparado para poder trabalhar em conjunto com o online e o físico”.

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A preparação para a reabertura das lojas nos shoppings, que deve acontecer daqui a 15 dias segundo o decreto da Prefeitura, é um momento de atenção e cautela, segundo ele. “Acredito que novas normas serão instituídas, como por exemplo, medir temperatura na entrada dos empreendimentos e disponibilizar álcool em gel e outros materiais de proteção”, analisou durante a conversa.

Lisht relembrou ainda outros momentos complicados na história da economia, como a inflação nos anos 90 e também a quebra da bolsa americana em 2008. “Tívemos uma loja por 5 anos nos Estados Unidos, mas não teve jeito, tivemos que fechar. A cada baque que sofremos, olhamos para dentro, vimos como se adaptar as adversidades e saimos melhores”, contou.

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De acordo com o empresário, neste momento o pensamento é um só: não é hora de se apavorar. “Diante de qualquer situação é preciso manter a tranquilidade, a calma. Se eu sei que tudo isso passa, então vamos fazer o nosso melhor para passar por ele. O que faz uma marca ser grande são grandes histórias”, encerrou otimista a conversa.

As entrevistas do projeto “Os planos da retomada” acontecem sempre às terças, às 15h, pela Instagram da Veja Rio. Para as próximas semanas já confirmaram presença no bate-papo virtual o CEO da Oi Rodrigo Abreu, o presidente da Fecomércio Antonio Queiroz, o CEO da Dream Factory Duda Magalhães, e o diretor da Multiplan Gabriel Palumbo.

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