Por que o Flamengo foi o único clube do Brasil a não assinar nota de repúdio ao racismo

Poastagem do clube nas redes sociais gerou milhares de reclamações de torcedores repudiando a atitude do presidente Bap

Por Redação
21 mar 2025, 11h38
Bap: presidente do Flamengo ganhou enxurrada de críticas na internet (Flamengo/Divulgação)
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O marketing do Flamengo bem que tentou aliviar, com uma postagem nas redes sociais, a repercussão negativa depois de o clube ter sido o único brasileiro da elite a não assinar um documento em repúdio ao racismo demonstrado pelo presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Alejandro Domínguez. Mas o tiro saiu pela culatra. O post do clube com imagens de torcedores negros no estádio, e frases retiradas de letras de samba, dizendo que a instituição “reafirma seu compromisso na luta por um mundo mais justo e igualitário”, gerou mais de 5 mil comentários negativos, de torcedores se dizendo envergonhados com a atitude do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.

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Os 16 clubes que assinaram a nota da Libra, entidade que reúne clubes brasileiros das séries A, B e C, afirmaram ser “gravíssima” a declaração de Domínguez, ao dizer que um boicote brasileiro à Libertadores deixaria a competição como “um Tarzan sem Chita”. O presidente do Flamengo se posicionou ao lado de Dominguez em seu discurso durante o sorteio da Libertadores, na segunda (17), e o clube enviou nota à imprensa na quinta (20) onde diz que luta contra qualquer forma de racismo, “mas que entende que as relações institucionais com a Conmebol devem ser conduzidas pela CBF, visto que é a entidade que representa oficialmente os clubes brasileiros nos torneios sul-americanos”.

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Na ocasião do sorteio, Bap afirmou: “Achei o discurso adequado e ponderado. É sempre importante lembrar que, em que pese o racismo ser algo odioso e que no Brasil é crime, nos outros 10 países da Conmebol não é. Eu entendo o desafio da Conmebol de lidar com 10 governos que não têm a visão que o brasileiro teve. Ele colocou muito bem que é um aspecto cultural. Para nós no Brasil é crime e para eles não”.

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