A Praça do Ipê está transformada. Graças à parceria entre os moradores do Condomínio Tour Novo, na Gávea, e o Coletivo Horta Nossa, formado por estudantes da PUC, o espaço foi restaurado e entregue de volta à comunidade, que agora conta com uma horta urbana à sua disposição. Encontram-se por lá mudas de legumes e verduras já plantadas, além de árvores frutíferas, como mamoeiro e jabuticabeira. O local também ganhou calçamento, iluminação e gradis novos. A experiência servirá de modelo para oficinas ministradas pelo coletivo durante o ano.
620 garis…
…participam da campanha #PraiaLimpa. Todo dia a turma cata o lixo e esvazia os contêineres da orla, que recebeu 3 000 novas lixeiras desde o fim do ano passado. Além de limparem, eles distribuem bonés, camisetas e sacolinhas para ajudar a conscientizar os banhistas. Iniciada em 2013, a ação conseguiu reduzir o lixo do chão para 30% do total de resíduos recolhidos nas areias cariocas — antes, o índice era de 70%. Os números poderão melhorar ainda mais, se cada um fizer a sua parte.
Eles estão por toda parte. Ângela de Castro Reis tem a prova. Ela resolveu fazer o levantamento dos astros do teatro que tiveram seu nome usado para batizar espaços públicos. O resultado está no livro Lembrança Gravada — Atores e Atrizes nos Logradouros do Rio (Folha Seca). A obra é composta de 45 verbetes bibliográficos, com fotos dos homenageados e dos locais. Por exemplo: Dina Sfat (1938-1989) virou rua na Barra da Tijuca; José Wilker (1946-2014), avenida em Jacarepaguá; e Paulo Gracindo (1911-1995), travessa em Campo Grande. O lançamento acontece na sexta (20), na Livraria Folha Seca, no Centro, às 17 horas.
É quase garagem
O negócio do Motor Burger, como o nome entrega, é hambúrguer. Mas a decoração pode tapear os distraídos, sugerindo que a lanchonete inaugurada no Recreio se dedica a outro ramo. Lá dentro, sucata é enfeite. São bons exemplos dessa transformação a pia de pneus e mangueiras de gasolina, além de espelhos retrovisores usados para dar um toque especial ao lavabo. “Assim que demos início à obra, encontrei uma calota velha de Fusca. Empolgada, comecei a pesquisar sobre ferro-velho e me apaixonei”, diz a decoradora Gisele Poggi, que buscou inspiração em casas dos Estados Unidos e do Canadá.
