Por que as praias da Ilha de Paquetá têm ficado próprias para banho
Obra permitiu que todo o esgoto produzido no bairro agora passe por tratamento, não havendo mais despejo de dejetos de lá na Baía de Guanabara
Em junho do ano passado a tabela que constava no relatório de balneabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) era quase toda vermelha nas praias da Ilha de Paquetá. Só uma das sete estava própria para banho. De lá para cá, a situação se inverteu, e uma onda azul tomou conta dos levantamentos. No último relatório, de 11 setembro, são sete próprias e apenas uma imprópria.
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A boa maré se deve ao fato de que todo o esgoto produzido na ilha está passando por tratamento e não há mais despejo na Baía de Guanabara. Uma obra que começou em outubro do ano passado possibilitou o tratamento dos dejetos.
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Em 2022, durante 10 meses, Paquetá – que é um bairro do Rio com cerca de 3.600 moradores -, recebeu uma obra, que custou 26 milhões de reais, para a modernização da tubulação de esgoto. A região recebeu uma nova estação de bombeamento que se juntou a outras quatro que foram modernizadas. Agora, o esgoto coletado passa pelas estações, que fazem um pré-tratamento, e é lançado em uma tubulação subaquática que já existia. Com isso, os cerca de 52 milhões de litros de esgoto passam a ser tratados na estação de São Gonçalo.