Chegou a vez de o prefeito Eduardo Paes (PSD) entrar nas estatísticas de um crime cada vez mais popular. O prefeito usou as redes sociais nesta terça (5) para denunciar que uma pessoa tem se passado por ele por meio de um perfil falso: “Tem um deliquente aí com esse número se passando por mim. Polícia já atrás. Vamos encher ele de mensagens!!!”, postou Paes, que divulgou o número do “impostor”. O caso foi registrado na 6ª DP (Cidade Nova), e a Polícia Civil já investiga o homem, que chegou a incluir uma foto do prefeito no perfil falso.
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Nos comentários da mensagem postada por Paes, cariocas aproveitaram para brincar com a situação. “Eu já ia ligar pra pedir pelo amor de Deus para baixar essa passagem de metrô! R$ 6,50, Eduardo? Tá pesado demais, irmão”, escreveu um internauta. “Ele me bloqueou quando pedi para ele reajustar os professores“, disse outra. “Vou pedir pra ele arrumar o BRT, vai desistir de ser você rapidinho”, brincou uma terceira. Até o ex-secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, entrou na onda e fez graça com a situação vivida pelo prefeito. “Gostei da foto do perfil”, comentou, acrescentando um emoji de gargalhada.
Segundo o jornal Extra, pela primeira vez em duas décadas, o estado registrou, em 2022, mais casos de estelionato do que de roubos nos dois meses que iniciam o ano. Foram 18.655 golpes aplicados em janeiro e fevereiro, o equivalente, em média, a uma ocorrência a cada quatro minutos. O número auferido pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) supera os 16.169 assaltos computados no mesmo período — e estão incluídos na conta quaisquer tipos de roubo, desde o celular levado nas ruas até a carga tomada por criminosos.
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O total de estelionatos no primeiro bimestre de 2022 atingiu o patamar mais alto da série histórica, iniciada em 2003. A explosão nos golpes fica ainda mais explícita quando se faz a comparação com 2021, que já havia registrado 8.090 vítimas em janeiro e fevereiro. O salto em apenas um ano foi de 130,6%. Há não muito tempo, em 2018, a comparação entre os dois crimes revelava um cenário completamente diferente. Na ocasião, os dois primeiros meses do ano registraram 40.612 assaltos, número mais de oito vezes maior que os 4.952 estelionatos. De lá para cá, se os roubos desaceleram gradualmente, caindo para menos da metade, os golpes também nunca pararam de subir, e em ritmo ainda mais veloz, quase quadruplicando.