Apressada em facilitar a vida de quem precisa de transporte acessível, a prefeitura do Rio lançou, nesta quinta (16), a primeira fase do aplicativo MOTO.RIO, desenvolvido pela Empresa Municipal de Informática (IplanRio), em parceria com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR). Neste primeiro momento, o aplicativo servirá exclusivamente para que os mototaxistas interessados realizem o pré-cadastro, para que seja feito um mapeamento do número de pessoas aptas a realizar o serviço, saindo da informalidade. A expectativa da prefeitura é realizar as primeiras viagens a partir de maio.
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“A partir de hoje, os mototaxistas são oficialmente reconhecidos pela prefeitura como um modal de transporte“, afirmou o prefeito Eduardo Paes durante o lançamento, que reuniu dezenas de mototaxistas e representantes do sindicato da categoria no Palácio da Cidade. Segundo ele, o MOTO.RIO não tem taxa, mas é o pagamento de impostos que torna isso possível. “Estamos permitindo que vocês se legalizem, o que traz mais responsabilidades, mas também vai valorizar e qualificar o trabalho de vocês. Essa fase inicial é muito importante”, acrescentou ele.
A frota de motocicletas na cidade do Rio é de cerca de 370 mil, com um aumento de cerca de 68% entre 2012 e 2022. A estimativa é de que 30 mil mototaxistas circulem pela cidade. Neste primeiro momento, o aplicativo servirá exclusivamente para que os mototaxistas interessados realizem o pré-cadastro. Entre as informações para começar a prestar o serviço estão a CNH, CPF, nome completo, e-mail e placa do veículo. Os dados serão analisados pela prefeitura. Quando as primeiras corridas começarem, o aplicativo funcionará de forma semelhante ao TAXI.RIO. O app MOTO.RIO está disponível para ser baixado gratuitamente em smartphones com sistema Android, no Google Play.
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“A população, especialmente a mais pobre, usa muito o mototáxi. O aplicativo é uma ferramenta de geração de empregos, de melhora da qualidade de vida de muita gente. Hoje é um marco, uma mudança de página na relação da prefeitura com os mototaxistas”, disse o secretário da Casa Civil, Eduardo Cavaliere.