Uma relação institucional. Foi assim que Orlando Diniz, presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) preso na última sexta (23), definiu seu relacionamento com o ex-governador Sérgio Cabral em depoimento à Polícia Federal.
Diniz e Cabral eram vizinhos no Leblon e tinham casas em um mesmo condomínio em Mangaratiba. Entretanto, o presidente da Fecomércio negou que tenha sido beneficiado durante a gestão do ex-governador hoje preso.
Segundo ele, o aumento de 1000% ems eu patrimônio identificado pelas autoridades não aconteceu.
Além disso, o pagamento por parte das instituições que Diniz controlava do salário de uma governanta que trabalhava no Palácio Guanabara fazia parte de uma estratégia para dar visibilidade à marca junto ao governo. De acordo com o Ministério Público Federal, o executivo gastou R$ 180 milhões com advogados para se manter no comando da Fecomercio. Entre os escritórios contratados, está o de Adriana Ancelmo, mulher de Cabral.