A família de Ana Clara Benevides, estudante que morreu na última sexta (17) após passar mal durante o primeiro show de Taylor Swift no Rio, negou que a equipe da cantora teria entrado em contato. Veículos internacionais como Us Weekly e Page Six noticiaram nesta terça (21) que Taylor teria determinado que sua equipe entrasse em contato com os familiares.
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Gabriela Benevides, prima da jovem do Mato Grosso do Sul, disse que a afirmação é falsa. “Até onde eu sei, não. É fake isso”, disse em conversa com o F5. Gabriela esteve no Rio neste fim de semana para ajudar o pai de Ana Clara a liberar o corpo. O jornal também entrou em contato com a equipe da cantora, mas não teve retorno sobre a informação.
Segundo os veículos internacionais, Swift estaria “profundamente abalada” desde a morte de Ana, enfrentando dificuldades para falar sobre o assunto. Diante da falta de suporte da equipe da artista e da T4F, produtora dos shows da norte-americana no Brasil, a família da estudante contou com a ajuda dos próprios fãs de Taylor por meio de uma vaquinha para enterrar Ana. Os pais de Ana precisaram recorrer a um empréstimo para arcar com os custos do translado do corpo e do velório.
Estudante de psicologia da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Ana Clara tinha 23 anos e era natural do município de Sonora (MS). A jovem era muito fã da cantora e havia guardado suas economias para fazer a viagem ao Rio de Janeiro. Mas logo no início do show, que ocorreu num dos dias mais quentes do ano no Rio, com sensação térmica próxima aos 60ºC, Ana desmaiou e foi encaminhada ao posto de saúde local. De lá, ela foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu após enfrentar três paradas cardiorrespiratórias e uma hemorragia no pulmão.
A jovem foi enterrada nesta terça (21) no Cemitério Municipal Parques dos Ipês, em Pedro Gomes, no Mato Grosso do Sul, em uma cerimônia restrita a familiares e amigos. A triste morte da jovem e o alto número de fãs que passaram mal devido ao calor no show da última sexta (17), no Estádio Nilton Santos (Engenhão), motivaram a determinação do Ministério da Justiça para que eventos e espetáculos não impeçam mais a entrada com água “em material adequado” e disponibilizem água gratuita e de fácil acesso.
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