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Primeira morte por varíola dos macacos é registrada no Rio

Homem de 33 anos tinha comorbidades e estava internado em Campos; Fiocruz identifica e registra em imagens a estrutura do vírus Monkeypox

Por Da Redação
30 ago 2022, 12h39
Fiocruz isola o vírus monkeypox e registra em imagens sua estrutura detalhada
Monkeypox: segunda morte no estado é confirmada na Baixada Fluminense (Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz/Reprodução)
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Um homem de 33 anos é a primeira vítima a morrer em consequência de varíola dos macacos no estado do Rio. Segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, a morte ocorreu em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, na manhã desta segunda (29). O paciente estava internado no Hospital Ferreira Machado. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, ele apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro. O paciente apresentou complicações e precisou ser transferido para leito de UTI no dia 19.

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A Secretaria de Saúde de Campos está monitorando as pessoas que tiveram contato com o paciente, mas até agora nenhum apresentou sinais e sintomas de infecção pelo vírus. Já a Secretaria estadual de Saúde informa que até esta segunda (29) já confirmou 611 casos de Varíola dos Macacos no estado. Há 61 casos prováveis da doença e outros 474 suspeitos seguem em investigação, sendo que 751 foram descartados.

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Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) conseguiram identificar e registrar em imagens a estrutura do vírus Monkeypox, responsável pela varíola dos macacos, a partir do seu isolamento. O trabalho foi realizado durante um estudo sobre replicação viral. Eles registraram ainda o momento exato em que uma célula sofre processo de degeneração após ser infectada pelo vírus. As imagens também ajudaram a verificar que, apesar do tamanho reduzido do vírus em relação à célula – cerca de 300 vezes menor –, ele é capaz de infectar a estrutura e se replicar com facilidade. A pesquisa “Isolamento e estudos ultraestruturais do Monkeypox vírus em células Vero a partir de amostras clínicas” é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe composta por Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira, em parceria com a equipe do Laboratório de Enterovírus chefiada por Edson Elias, que atua como referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde e que foi o responsável pela detecção viral na amostra utilizado no estudo.

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