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Novo procedimento de combate à flacidez tem fila de espera

Conhecido como ThermiLift ou ThermiTight, o tratamento, criado pelo cirurgião plástico americano Brian Kinney, chegou ao Brasil recentemente

Por Daniela Pessoa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 set 2017, 13h37 - Publicado em 8 set 2017, 15h25
Adeus, papada
(Anna Fischer/Veja Rio)

Depois dos preenchimentos com ácido hialurônico, do ultrassom e dos lasers ultramodernos, é a vez de a radiofrequência injetável ganhar destaque no combate à flacidez da pele. Conhecido como ThermiLift ou ThermiTight, o tratamento, criado pelo cirurgião plástico americano Brian Kinney, de Los Angeles, chegou ao Rio recentemente e já formou uma lista de espera de até dois meses. Na clínica da dermatologista Paula Bellotti, no Leblon, que cuida de celebridades como Patrícia Poeta, há até pacientes do exterior, de países como Suíça e Alemanha, na fila para experimentar a novidade. “É possível regenerar a pele de dentro para fora, de forma natural e sem efeitos colaterais, o que muitas vezes não acontece com os preenchedores. Trata-se de um lifting sem cortes, sem dor e sem cicatrizes”, afirma a médica, cuja equipe passou por um treinamento de dois anos e meio com o próprio Kinney.

O procedimento acontece assim: após a aplicação de anestesia tópica, uma fina cânula de 2 milímetros de espessura é introduzida na região a ser tratada. Aquecida na ponta, a haste emite radiofrequência enquanto é guiada por uma microcâmera de raios infravermelhos. De olho no monitor, a médica passeia com o dispositivo sob a pele, esquentando-a por dentro a até 47 graus. O aquecimento profundo promove a retração imediata do tecido, gerando um efeito tensor instantâneo na área, que po­de ser o pescoço, o abdômen, a parte interna das coxas ou mesmo os joelhos, enrugados com o passar do tempo. “Como eu corro três vezes por semana e malho todos os dias, a pele do rosto foi caindo mais depressa que o comum. Também sempre me incomodei com as cicatrizes de acne, que melhoraram consideravelmente”, relatou a publicitária Daniella Loiola, de 47 anos.

A técnica, que dura em média duas horas e é indicada a homens e mulheres a partir de 40 anos, também estimula a longo prazo a produção de colágeno, proteína responsável pela sustentação da derme. Leve inchaço e hematomas são comuns, mas desaparecem em poucos dias e não impedem a retomada normal da rotina após a sessão única do tratamento, com preço a partir de 7 500 reais (uma cirurgia plástica custa pelo menos o dobro). “Fiz o procedimento na papada no fim de julho e adorei. Meu próximo investimento será nos braços, para que eu possa dar tchau sem medo”, conta Teresinha Pimentel, pedagoga de 59 anos. Fora, flacidez.

QUADRO SAÚDE
(Veja Rio/Veja Rio)
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