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Projeto promete reduzir 80% do esgoto jogado na Baía de Guanabara

O sistema de dutos que seriam instalados em rios do entorno para reter os dejetos custaria R$ 1,5 bilhão

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 jul 2018, 14h50
Golfinho
Golfinho (Fernando Lemos/Agência O Globo)
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Depois de tentativas infrutíferas de despoluição da Baía de Guanabara, um novo projeto se propõe e resolver o problema. A ideia é instalar dutos que ligariam galerias pluviais às estações de tratamento. Especialistas preveem redução de até 80% do volume de dejetos lançado no mar com a implementação do projeto, que custaria R$1,5 bilhão. De acordo com cálculos do professor da Coppe/UFRJ Paulo Canedo, despeja-se 16,8 mil litros de esgoto in natura por segundo na região.

As galerias pluviais não deveriam receber esgoto, mas não é o que acontece hoje. O projeto, portanto, impediria a chegada dos dejetos ao mar, em vez de retirá-los da baía. Hoje, 33% do esgoto do estado Rio é tratado, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil. Os rios Pavuna, Sarapuí, Iguaçu, Saracuruna e Estrela teriam prioridade, mas todos do entorno da Baía de Guanabara receberia o sistema.

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