Depois de três anos, as festas juninas — e julinas e agostinas — estão de volta à Feira de São Cristóvão, atraindo até 13 000 pessoas por fim de semana ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas.
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Desde o apagar das fogueiras de 2019, as dificuldades enfrentadas na pandemia, que suspendeu arraiás, fizeram com que o número de quadrilhas no estado caísse de 114 para menos de setenta, segundo Douglas Amaral, responsável não só pela Quadrilha Gonzagão do Pavilhão, mas também pelo cronograma de apresentações estendido até agosto na feira.
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Como no Carnaval, a vontade represada de voltar a bailar um bom forró, com direito a pau de sebo, casamento caipira e comida típica da melhor qualidade, vem enchendo o pavilhão, que não se limita a agremiações do Rio e do Nordeste — elas vêm também de São Paulo e Curitiba. “Temos até uma quadrilha LGBTQIA+. Nela, a formação de casais é livre”, explica Douglas. “Aqui não temos restrições, abrimos as portas para todo mundo”, diz a abre-alas Maria da Guia Marques, diretora da feira. Quem quer dançar?