Neste ano, a expectativa é que o mercado imobiliário brasileiro volte a crescer graças à melhora do cenário macroeconômico e a retomada no crédito para o setor. Por conta disso, pelo menos no Rio de Janeiro – cidade com metro quadrado mais caro do país –, especialistas esperam que 2018 seja um período de valores bem abaixo para que se chegue à meta de estabilidade em vendas e preço.
Buscando a rápida recuperação e reduzir as unidades em estoque, empresas do mercado imobiliário carioca adotaram estratégias como oferecimento de descontos de dois dígitos, apartamentos mobiliados e até mesmo carro zero quilômetro como prêmio no ato da compra. O excesso de oferta concentrado em certos bairros também acelerou a queda no preço, como é o caso de Niterói, na Região Metropolitana, que teve recuo de 3,34% no preço do metro quadrado em 2017.
Até mesmo na Zona Sul, região onde o metro quadrado é mais caro, o preço caiu. No Leblon, o valor atingiu R$ 23.310 em 2014. Após reduções ano a ano, chegou a R$ 20.757 em dezembro de 2017.
Apesar do panorama geral e indicadores da economia, a reação do mercado ainda é tratada com atenção por muitos especialistas, principalmente por conta do grande volume de imóveis em estoque no Rio e a falta de confiança do consumidor em fechar negócios durante a crise.