Os cariocas foram liberados do uso obrigatório da máscara nesta segunda (7), após aprovação do Comitê Científico do Rio. Publicada em edição extra do Diário Oficial, a medida foi tomada em decorrência do atual cenário epidemiológico na cidade, com alta cobertura vacinal, baixa taxa de transmissão, de testes positivos e internações pela doença. Apesar da decisão, o uso do equipamento de proteção contra a Covid-19 ainda é recomendado para certos grupos.
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De acordo com o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz, pessoas imunossuprimidas ou com comorbidades graves e que não foram vacinadas devem continuar usando a máscara. O secretário também destacou a importância de pessoas com sintomas respiratórios usarem o item para evitar a transmissão do vírus.
Já o médico pediatra sanitarista e membro do comitê Daniel Becker recomendou o uso da máscara por crianças que ainda não tomaram as duas doses da vacina. Adultos que não receberam a dose de reforço também devem continuar apostando no item de proteção.
No ambiente escolar, a decisão do uso ou não das máscaras será tomada por cada unidade. Algumas universidades do Rio, no entanto, anunciaram que continuarão com a obrigatoriedade ou recomendação do acessório. É o caso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde a entrada de máscara continuará sendo exigida, e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), que recomenda ainda o uso do item no campus.
Em nota, a Rio Ônibus também pediu aos passageiros que continuem utilizando o a máscara e “mantenham higienização das mãos durante e após uso do transporte público”.
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Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) consideraram que a decisão em liberar as máscaras foi ‘precipitada‘. Segundo o pesquisador em saúde pública Raphael Guimarães, o Rio está cercado por outras cidades “com índices de coberturas vacinais diferentes”.
Passaporte vacinal
Mesmo com o fim da obrigatoriedade das máscaras em locais fechados, a Prefeitura do Rio manteve a exigência do comprovante de vacinação para entrada nos locais, como hotéis, academias, estádios, museus, teatros, cinemas, casas de espetáculos e de festas, áreas internas de bares e restaurantes, entre outros. Segundo o Comitê Científico, a medida foi mantida para incentivar a vacinação completa contra a Covid no município.
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De acordo com os dados o Painel Rio Covid-19, mais da metade da população adulta (54,5%) está vacinada com a dose de reforço. Já entre a faixa de crianças entre 5 e 11 anos, 58% recebeu a primeira dose e 10% está com o ciclo vacinal completo.