Suspeito de comandar a execução do miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o também miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, estaria tentando assumir o comando da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à Polícia Federal em dezembro.
+ Cartão Recomeçar: como funciona o golpe aplicado em vítimas da chuva
Sergio Rodrigues, conhecido como Sérgio Bomba, atuava há mais de uma década na região de Sepetiba, antes mesmo de a família de Zinho tomar conta das atividades criminosas no local, e foi assassinado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes, na noite de domingo (21), levando tiros à queima roupa na cabeça, em ação registrada pelas câmeras de segurança.
Depois de se unir à quadrilha de Zinho, de acordo com as investigações, o assassinado pretendia formar uma milícia apenas dele na região. Desde a rendição de Zinho, pelo menos quatro pessoas ligadas à milícia foram assassinadas, e duas estão desaparecidas.
Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto em Paciência, quando levava o filho para comprar presente de aniversário, em ação onde a criança também morreu. Ele cuidava das finanças do grupo. Perto do corpo de Pit, foi encontrado o corpo de Leonel Patrício de Moura, que teria sido usado pelos assassinos para chegar até Pit. Jairo Batista Freire, conhecido como Caveira, suspeito de matar Pit, está desaparecido há duas semanas.