Conhecido como ‘Felipe Cabocão’, Luís Felipe Dias Colares morreu nesta segunda (1º), aos 29 anos, após ser atropelado por um ônibus na Avenida das Américas, em Guaratiba, quando retornava de um treino. Natural de Macapá, o atleta fez nome no mundo da luta, atuando em eventos como o Jungle Fight, UFC e ARES FC.
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Especializado na luta de chão, Felipe entrou no mundo das artes marciais ainda criança, em 2004, praticando judô no colégio onde estudava, o Santa Bartolomea Capitanio, em sua cidade natal. Chegou à faixa preta na luta marcial e também em jiu-jitsu brasileiro. Sua estreia no MMA foi em 2013, aos 19 anos, no NEC 9 (North Extreme Cagefighting), organização amapaense onde saiu vencedor após aplicar uma gilhotina. No mesmo ano, Cabocão lutou mais duas vezes, pelo ExpoFight Amapá e pelo NEC 12, vencendo por nocaute e finalização, respectivamente.
Em 2014, o atleta fez sua primeira luta fora de seu estado, atuando no Talent MMA Circuit 12, em Campinas, e venceu aplicando uma guilhotina, golpe que acabou virando sua marca registrada. Em 2015, após vencer no Max Fight 15 – Ilha Comprida por nocaute técnico, veio o contrato com o Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina. Em sua estreia na edição 83, venceu depois de aplicar mais uma finalização. Dois anos depois, conquistou o cinturão peso-pena no Jungle Fight 92 após vencer Carlos Gregório por decisão unânime. O título e o cartel perfeito de oito vitórias e nenhuma derrota, rendeu a contratação do amapaense para o maior evento de MMA no mundo, o UFC. O lutador ficou na organização de 2019 à 2022, onde fez seis lutas, com duas vitórias e quatro derrotas.
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Em 2023, buscando retomar a boa fase, se licenciou do UFC e fechou contrato com o evento francês Ares Fighting Championship. No último dia 17 de fevereiro, Cabocão subiu pela última vez no octógono contra o francês Alyoune Nahaye, na penúltima luta do card principal, vencendo seu adversário com um mata-leão. Ao todo, foram 15 lutas, Com um cartel de 11 vitórias e quatro derrotas no MMA.