A prefeitura do Rio reuniu-se nesta segunda-feira (7) com a família do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe para tratar da administração dos quiosques anexos Biruta e Tropicália, no Posto 8, na Praia da Barra, onde ele foi espancado até a morte, no dia 24 de janeiro. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a ideia é transformar o local em um memorial em homenagem a Moïse, celebrando também a cultura e a gastronomia africana.
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Os futuros empregos oferecidos nos dois quiosques deverão ser destinados a refugiados africanos residentes no Rio. Além disso, em parceria com o Sesc/Senac e com organizações sociais, a prefeitura e Orla Rio, concessionária que opera os quiosques, vão criar um programa de treinamento e capacitação para esses imigrantes atuarem no setor de alimentação.
Em nota divulgada no sábado (5), a prefeitura informou que o contrato de concessão com os atuais operadores dos dois quiosques está suspenso durante a investigação do crime, e que, “caso se comprove que eles não têm qualquer envolvimento no crime, a Orla Rio discutirá a transferência para outro espaço”. “Caso contrário, o contrato será cancelado“, diz a nota.
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O objetivo, segundo a prefeitura, é promover a integração social e econômica de refugiados africanos e reafirmar o compromisso da cidade com a promoção de oportunidades para todos. A ação será realizada em parceria com a Orla Rio.