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Dez motivos para visitar o Quitandinha

Símbolo dos anos de glamour de Petrópolis, hotel construído para ser o maior cassino da América Latina chega aos 68 anos com descontos na programação

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h33 - Publicado em 12 jun 2012, 13h56
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  • Construído para ser o maior cassino da América Latina, o Quitandinha chega aos 68 anos como uma das mais completas opções de lazer da Região Serrana. A apenas 50 minutos do Rio, o suntuoso palacete de seis andares e 50.000 metros quadrados está com desconto em sua programação e será sede do Festival Sesc Rio de Inverno, que terá apresentações de Alceu Valença e Casuarina, entre outras atrações. Além disso, o local conta com pista de boliche, jardins tombados e lago onde é possível passear de pedalinho. Confira abaixo nossa seleção com dez motivos para visitá-lo nesse inverno.

    Admirar a arquitetura. Idealizado pelo empresário Joaquim Rolla, o Quitandinha foi inaugurado em 1944 para funcionar como um hotel-cassino, que reuniria a nata da sociedade da época. Para isso, era preciso construir um prédio que impressionasse com sua arquitetura. Para a fachada foi escolhido o estilo normando-francês. O estilo rococó utilizado para decorar seu interior, no entanto, foi importado da glamourosa Hollywood dos anos 40. No salão Mauá há outro traço do projeto megalomaníaco. Sobre o enorme ambiente está a segunda maior cúpula do mundo, com 30 metros de altura e 50 metros de diâmetro. Abaixo dela existe o chamado ponto do eco, em que é possível ouvir a própria voz repetida 14 vezes.

    Muitas histórias para contar. Não demorou para as mesas de bacará e roleta atraírem ricos e famosos. Entre os nomes que já se hospedaram ali estão Walt Disney, Orson Welles, Lana Turner e Greta Garbo. Na boate do hotel apresentaram-se artistas como as cantoras Emilinha Borba e Marlene, os atores Grande Otelo e Oscarito e a vedete Virgínio Lane. Políticos também marcavam sua presença e o então presidente do país, Getúlio Vargas, possuía seu próprio apartamento. Foi lá que Vargas assinou a declaração de guerra aos países do Eixo, ato que colocou o Brasil ao lado dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

    Curtir a programação do Festival de Inverno. Entre os dias 6 e 29 de julho haverá uma série de apresentações. Na abertura haverá apresentação de Alceu Valença, que vai relembrar sucessos de seus 40 anos de carreira e homenagear o compositor Luiz Gonzaga (1912-1989), que estaria completando 100 anos se estivesse vivo. Confira a programação completa aqui.

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    Andar de pedalinho. Cercado pelo frondoso jardim, o lago com 18.000 metros quadrados foi feito originalmente para atender os bombeiros em caso de incêndio. Possui formato do mapa do Brasil e hoje, pode ser atravessado de pedalinho. As pequenas embarcações funcionam de terça a domingo e feriados, das 9h às 18h. Meia hora de passeio custa R$ 30,00.

    Fazer uma visita guiada. Com tantos detalhes para observar, é grande a chance de perder alguma atração. Para facilitar, o Sesc Quitandinha, responsável pela administração do palácio, organiza uma visita guiada. Em promoção durante todo o mês, custa apenas R$ 5,00 e acontece às quartas, sábados, domingos e feriados, às 10h, 11h 13h, 14h às 14h50, 15h e 16h. Para grupos, é necessário agendamento através do telefone (24) 2245-4971 e 2245-7642.

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    Jogar boliche. O passeio cultural pode incluir ainda tentar fazer alguns strikes. O hotel possui seis pistas recentemente modernizadas, que funcionam de terça a quinta, das 13h às 21h, sábado das 13h às 23h e domingos e feriados, das 11h às 22h. Para o período de 1 hora é cobrada uma taxa de R$ 30,00.

    Conhecer os salões. A enorme construção é dividida em 440 apartamentos particulares e 13 salões, que podem ser visitados. Os ambientes possuem pé direito de até dez metros de altura e são finamente decorados. No salão Dom Pedro, um imponente quadro com o retrato do imperador completa o visual. Na entrada do antigo cassino, o luxo fica por conta do piso em mosaico que utiliza vários tipos de mármore, e dois enormes castiçais de madeira ficam de cada lado do portal.

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    A enorme gaiola. Dentro do palácio motivos tropicais eram usados para decorar os salões. No jardim de inverno ornado com mármore de Carrara, uma gigantesca gaiola de ferro com uma chafariz abrigava pássaros da fauna brasileira, incluindo araras e papagaios.

    O auditório. Seu teto côncavo reproduz o famoso Radio City Music Hall, de Nova York. Com capacidade para abrigar 2.000 pessoas, já foi palco de espetáculos de Carmem Miranda (1909-1955) e as rainhas do rádio Marlene e Emilinha Borba (1923- 2005).

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    Almoçar com o visual do palácio. De frente para o Quitandinha é possivel ter uma agradável refeição na churrascaria Lago Sul, que serve, alem de cortes tradicionais, carnes exóticas e peixes. Onde: Estrada Ayrton Senna s/n°, Quitandinha, tel. 2237-1947.

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