As rainhas de bateria que voltarão a brilhar no Desfile das Campeãs
No desfile da grande campeã de 2023, Maria Mariá fez sua estreia. Paolla Oliveira, Sabrina Sato e Evelyn Bastos também voltam à Avenida neste sábado (25)
Neste Sábado das Campeãs (25), as rainhas de bateria das seis escolas com melhor classificação voltam a encantar o público na Marquês de Sapucaí. Na lista de monarcas, algumas são estreantes, enquanto outras já carregam o título há anos.
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A primeira a desfilar junto à última colocada, Grande Rio, é a atriz Paolla Oliveira, de 40 anos. Campeã em 2022, com enredo sobre o orixá Exu, a escola de Duque de Caxias homenageou neste ano o cantor Zeca Pagodinho. Paolla desfilou na Avenida próxima ao namorado Diogo Nogueira, um dos compositores da agremiação. Usando uma fantasia que representava as armas de Ogum, a atriz foi ovacionada pelo público e chorou de emoção durante o desfile.
Há dez anos à frente da bateria da Mangueira, quinta colocada do Carnaval, Evelyn Bastos, de 29 anos, ganhou o destaque do público do Estandarte de Ouro, com 57,37% dos votos. Nascida na comunidade, a rainha desfilou com uma fantasia que representa Oxum, orixá das águas doces e da fertilidade, trazendo elementos que remetem à divindade.
A mais nova entre as rainhas é Lorena Raíssa, de 16 anos, à frente da bateria da Beija-Flor. Vice-campeã em 2022, a Azul e Branco de Nilópolis foi a quarta colocada neste ano, como enredo o “Brava Gente! O Grito Dos Excluídos No Bicentenário da Independência”. Lorena ocupa o lugar que foi por 20 anos de Raíssa Oliveira, detentora de oito títulos neste período. A jovem estudante de ensino médio foi eleita em um concurso que teve no júri a própria Raíssa, além de outras rainhas, como Sônia Capeta e Neide Tamborim.
Já a mais velha do grupo – e com uma das energias mais contagiantes – é Sabrina Sato, de 42 anos, rainha da Vila Isabel. Durante o desfile da escola sobre festividades ligadas à religiosidade, a apresentadora roubou olhares com uma fantasia multicolorida repleta de flores, presentes nas tradicionais festas caipiras.
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A vice-campeã desde ano, Viradouro, trouxe pelo segundo ano consecutivo a rainha de bateria Erika Januza, de 37 anos. Usando lentes amarelas e uma fantasia prateada, a atriz misturou samba com interpretação ao homenagear “Rosa Maria Egipcíaca”, considerada a primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil, cuja trajetória inspirou o enredo da agremiação fluminense.
Já a grande campeã de 2023, a Imperatriz Leopoldinense, contou com uma estreante no posto de rainha de bateria. Maria Mariá, de 21 anos, cria do Complexo do Alemão, substituiu neste ano a cantora Iza e esbanjou simpatia na Avenida. Ao longo do desfile, que teve como temática a chegada de Lampião ao céu e ao inferno, ela representou a diaba que tenta o cangaceiro.
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