O Carnaval de rua carioca terá 453 cortejos autorizados pela Riotur, três a menos do que no ano passado. Dez são megablocos, como são chamados os que atraem mais de 100 000 pessoas, e irão desfilar na Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro.
O público estimado de foliões nas ruas do Rio é de cinco milhões de pessoas. Os desfiles oficiais começam no dia 13 de janeiro. Uma novidade anunciada é que haverá pontos de hidratação nos blocos, em uma parceria com a Cedae, a ser divulgada em detalhes com o governo do estado nos próximos dias.
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Três cortejos foram alçados ao posto de megablocos este ano: Chá da Alice, Bloco da Gold e Bloco da Favorita. Carrossel de Emoções (o primeiro deles grupo a sair, dia 20), Bloco da Lexa, Chora Me Liga, Cordão da Bola Preta, Fervo da Lud, Bloco da Anitta e Monobloco completam a lista.
Em 2024, a folia não contará com o Bloco da Preta, da cantora Preta Gil, que anunciou recentemente a cura de um câncer. Ela, no entanto, irá participar do Bloco da Favorita, onde será homenageada, na sua volta ao comando das multidões no Carnaval carioca, e fará um show pago no dia 4 de fevereiro, na Rio Arena, na Barra.
Já o Bangalafumenga, que também espera reunir atrair de 100 000 pessoas em 11 de fevereiro, continua no Aterro do Flamengo, altura do Monumento aos Pracinhas, por ser um bloco parado.
Nos megablocos, assim como nos anos anteriores, haverá barreiras de acesso e pontos de revista. Também será utilizado o sistema de reconhecimento facial que foi lançado no Réveillon de Copacabana e está monitorando as praias cariocas, dentre outros espaços da cidade.
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Os blocos autorizados ainda precisam de autorização da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para sair, então o número pode cair. O Carnaval de 2024 teve também um recorde de pedidos de desfiles: foram 698, conta 618 em 2018, o maior número anterior.
O Centro será a região com mais desfiles, assim como aconteceu nos últimos anos. De 119 cortejos por lá em 2023, serão 128 em 2024. A Zona Sul terá 98, assim como no ano passado. Na Barra, o número caiu de vinte em 2023 para doze neste ano. Ainda haverá cortejos em Jacarepaguá (9), Grande Bangu (27), demais bairros da Zona Oeste (29), Grande Tijuca (60), demais bairros da Zona Norte (56) e ilhas (34).
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Blocos não oficiais não terão estrutura da prefeitura
No primeiro fim de semana em que os blocos oficiais saem, nos dias 13 e 14 de janeiro, serão oito cortejos. Durante o Carnaval, a partir de 7 de fevereiro, serão 244 desfiles. Nos últimos dias, 16 a 18 de fevereiro, estão previstos 47 desfiles.
Para segurança pública, serão usados na cidade dez torres de observação durante trinta dias e 250 detectores de metal, além de grades para controle de acesso de multidões no circuito dos megablocos. Serão 2 500 diárias de operadores de tráfego terceirizados.
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Para limpeza urbana, a coleta seletiva terá quinze postos móveis e cem desfiles serão contemplados. Serão oferecidos 34 000 banheiros químicos no trajetos dos blocos, sendo dez por centro adaptados para pessoas com deficiência.
Haverá nove postos médicos espalhados pela cidade, com a infraestrutura necessária para atendimento ao público, além de 250 diárias de UTIs e 1 200 diárias de maqueiros, com a organização dividida entre a Secretaria Municipal de Saúde e a empresa escolhida pela vencedora do Caderno de Encargos. A ideia é não onerar o sistema público de saúde com atendimentos de baixa complexidade.
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A Dream Factory, que desde 2010 atua no Carnaval carioca, assume a instalação de banheiros químicos, torres de monitoramento, o suporte ao trânsito (agentes e painéis de sinalização), organiza a venda de bebidas (credenciamento dos vendedores autônomos), o recolhimento de lixo reciclável, a proteção dos canteiros e monumentos e a estrutura de ambulâncias, entre outros itens, de acordo com o planejamento da Riotur e de outros órgãos municipais.
A empresa começou a instalar na quarta (3) as cercas de proteção de jardins, monumentos e canteiros de vegetação em praças e locais que estejam no trajeto dos blocos autorizados pela prefeitura.
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No entanto, os blocos não oficiais, que também estão presentes em grande número no Carnaval de rua carioca, não terão esquema especial de hidratação ou banheiros químicos, por exemplo. “Mas nós vamos monitorar, prestando assistência na medida do possível, com a ação da Comlurb, por exemplo”, garantiu o presidente da Riotur, Ronnie Aguiar, ao Globo.
A empresa de turismo do município do Rio também irá lanças nas plataformas digitais, a partir de 12 de janeiro, um aplicativo que ajuda a encontrar os blocos por geolocalização. Além disso, site oficial carnavalderua.rio terá informações dos blocos, desfiles e notícias relacionadas à folia de 2024.
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