Continua após publicidade

Renascença Clube proíbe manifestações políticas em shows, mas volta atrás

Espaço mudou posicionamento após repercussão negativa da primeira nota divulgada nas redes sociais entre artistas e frequentadores

Por Kamille Viola
27 jan 2022, 13h27
O Samba do Trabalhador visto de cima, com músicos nas mesas e o público em volta
Moacyr Luz e Samba do Trabalhador: no Renascença Clube (Foto Marluci Martins/Divulgação)
Continua após publicidade

Sede do concorrido Samba do Trabalhador, o Renascença Clube se envolveu em uma polêmica ao postar em suas redes sociais que é proibido fazer manifestações políticas em suas dependências. Com a repercussão negativa entre frequentadores e artistas, o lugar divulgou uma nova nota, afirmando que jamais cercearia a liberdade de expressão.

+ Prejuízo certo: Rio perde 31 bilhões por ano com poluição na Baía de Guanabara

“O clube é apartidário, mas apoia o direito à democracia. O Renascença Clube é um lugar de samba e alegria, não se responsabilizando por qualquer manifestação política por parte dos artistas e do público”, afirma o post.

Compartilhe essa matéria via:

A primeira publicação causou mal-estar, porque nos eventos têm sido frequentes os gritos contrários ao governo de Jair Bolsonaro e em apoio ao ex-presidente Lula. Artistas como Teresa Cristina, Marina Iris, Dorina e Rafael Zulu foram alguns que criticaram o posicionamento do clube.

Continua após a publicidade

+ Academia, mercado, peixaria e outras construções irregulares no Recreio são demolidas

Na página do Samba do Trabalhador, o grupo que comanda a roda das segundas, liderado por Moacyr Luz, se manifestou: “O samba, em sua essência, sempre foi um ato de resistência. Um lugar onde aqueles que nunca tiveram voz passaram a poder se expressar através da arte. Por aqui, seremos sempre apreciadores incansáveis da liberdade da expressão, e contra quaisquer tipo de censura.”

+ Polícia Federal prende duas pessoas em Mangaratiba por maus-tratos às girafas

Continua após a publicidade

Em declaração ao Globo, Moacyr Luz afirmou que ler a primeira nota publicada pelo clube causou nele um mal-estar visível. Sobre o segundo posicionamento, ele disse: “Justificaram algo que já era óbvio. Eu não quero acreditar que alguém do clube como o Renascença tenha um pensamento dessa ordem, preconceituoso e fascista. Deve ter sido falha de comunicação. Melhoraram uma situação desagradável.”

+Ecologia na garupa: ONG reúne motociclistas engajados na causa ambiental

Fundado em 1951 para que famílias negras pudessem frequentar o espaço sem sofrer racismo, o clube é considerado um espaço de resistência.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.