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Produção sabia que REP Festival não seria no Parque Olímpico há sete meses

De acordo com a prefeitura, a organização pediu autorização para realizar o evento no lugar em maio do ano passado, e a negativa veio um mês depois

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 fev 2023, 18h46
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  • A prefeitura do Rio rebateu a organização do REP Festival, que afirmou ter sido avisada há um mês da transferência de local do Parque Olímpico, na Barra para uma fazenda em Guaratiba. Segundo o órgão, os produtores já sabiam há sete meses que o evento não poderia acontecer lá. O novo local virou um lamaçal com a chuva, e foram encontrados cobras, sapos e siris no local, entre outros problemas.

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    De acordo com a prefeitura, a produção solicitou o uso do espaço na Barra em maio de 2022. O pedido foi negado pouco mais de um mês depois. A organização entrou com um novo requerimento, que, mais uma vez, foi recusado, em janeiro deste ano.

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    Os produtores tentaram mais uma vez, em 7 de janeiro de 2023, e, dez dias após, receberam outra negativa. Por fim, a organização evento pediu autorização, em 26 de janeiro, para fazer o festival em Guaratiba, solicitação que foi autorizada. A mudança de local, porém, só foi comunicada ao público faltando dez dias para o festival acontecer.

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    A prefeitura do Rio afirmou, ainda, que, desde setembro do ano passado, não concede autorizações para novos eventos no Parque Olímpico, devido aos grandes impactos tanto para a população local quanto para a mobilidade urbana da região.

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    A mudança de lugar desagradou boa parte do público, que se manifestou nas redes sociais. No último sábado (11), primeiro dia de evento, houve atraso nos ônibus e nos shows, falta de estrutura, alagamentos e até a presença de animais silvestres. Artistas desistiram de se apresentar em cima da hora, alegando risco de vida diante das condições do evento. Com tudo isso, o segundo dia, que seria domingo (12), acabou cancelado.

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    O Procon-RJ afirmou que o REP Festival pode ter que pagar uma multa de 12 milhões de reais por todos os problemas que o público enfrentou. No Twitter, usuários reclamavam de falta de retorno da plataforma Ingresse. Houve também quem disse ter sido informado de que o ressarcimento será apenas parcial.

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