Réveillon: governador quer manter queima de fogos e caixas de som em Copacabana
Decisão final, que deve ser tomada até o fim de semana, depende da aprovação dos comitês científicos da prefeitura e do governo do estado
O governador Cláudio Castro acredita que será possível a realização de queima de fogos com música eletrônica na festa de Réveillon de Copacabana, desde que outras medidas sejam tomadas para evitar aglomerações, como restrição de estacionamento, por exemplo. “A ideia é a gente fazer os fogos com música eletrônica, umas caixas de som, e a proibição de estacionamento para que a gente possa evitar essa aglomeração”, disse ele ao RJ-TV nesta terça-feira (7). A decisão final, no entanto, depende dos comitês científicos do estado e do município. E só deve ser tomada após reunião com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, também apoiado pela opinião de especialistas em saúde, nesta quarta (8).
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Paes e Castro buscam uma maneira de o Réveillon não passar em branco no Rio. Os dois se reuniram na noite desta segunda-feira (6) para conversar sobre o cancelamento da festa de fim de ano na capital, decidido por Paes no último sábado, depois de o comitê científico do estado ter desaconselhado o evento. Em uma mensagem postada em uma rede social após o encontro, o prefeito afirmou que solicitou que os especialistas do poder estadual avaliem a possibilidade de que a queima de fogos aconteça em Copacabana e em outros pontos do município, apesar de os shows terem sido descartados.
“Estive agora à noite com o governador Cláudio Castro. Pedi que levasse ao seu comitê científico a possibilidade de realizarmos ao menos os fogos em Copacabana e em alguns pontos centrais da cidade. Daniel Soranz (secretário municipal de Saúde) irá conduzir as negociações acerca do que é possível ser feito”, disse o prefeito no post.
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A ideia de manutenção da queima de fogos vem sendo criticada por especialistas em saúde e por muitas pessoas nas redes sociais. Segundo virologistas e epidemiologistas, o espetáculo de fogos vai atrair aglomerações para a orla de Copacabana, da mesma forma que os shows. Como não há como garantir distanciamento social nem cobrar passaporte de vacina contra Covid-19, o risco de contaminação é alto.