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Rio de Janeiro vai vacinar 4,5 milhões de pessoas contra gripe

Meta é vacinar 90% dos grupos prioritários, o equivalente a 4,5 milhões de pessoas, no estado do Rio

Por Agência Brasil
18 abr 2017, 14h21
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  • Começou nesta segunda-feira (17) a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. No estado do Rio de Janeiro, a meta é vacinar 90% dos grupos prioritários, o equivalente a 4,5 milhões de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, foram distribuídas 5 milhões de doses para os municípios aplicarem até o dia 26 de maio em pessoas a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da área de saúde e do sistema prisional e professores, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, indígenas, portadores de doenças crônicas e pessoas privadas de liberdade, incluindo jovens em medida socioeducativa.

    No município do Rio de Janeiro, a meta é vacinar 1,4 milhão de pessoas. A subsecretária de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Claudia Nastari de Paula, ressaltou que a vacina deve ser tomada todos os anos, já que o vírus muda, e é importante para prevenir complicações decorrentes da influenza.

    “É preciso proteger aqueles que têm maior risco de complicações pela gripe. A vacina é composta por três importantes tipos de vírus influenza, que são os vírus mais relacionados às complicações graves da influenza, então, por isso, as pessoas desses grupos precisam se vacinar”, disse a subsecretária.

    Segundo Claudia, a novidade deste ano é a inclusão dos professores no público-alvo da campanha. “É um grupo que passa muitas horas confinado dentro de salas de aula, salas às vezes com ar-condicionado, e é um importante elo na transmissão da doença. Ele [professor] pode adquirir de seus alunos ou transmitir para seus alunos, que consequentemente vão levar para suas famílias.”

    Para quem já tomou ou precisa tomar também a vacina contra a febre amarela, a subsecretária esclarece que não há nenhuma contraindicação em fazer as duas imunizações no mesmo dia, mas é recomendável esperar pelo menos uma semana entre uma dose e outra.

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    “Se a pessoa puder esperar um pouquinho, sempre é bom tomar uma e depois tomar a outra, porque, se tiver algum tipo de reação, fica-se sem esclarecer qual das vacinas foi a responsável. Mas não tem nenhuma contraindicação. O ideal seria esperar uma semana, mas, se não tem tempo para voltar depois, não tem problema nenhum tomar no mesmo dia a de gripe e a de febre amarela.”

    Primeiro dia

    Nas primeiras horas da vacinação muita gente compareceu à Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi, região central da cidade, para ser imunizado. O engenheiro aposentado Felinto Alves de Oliveira, de 80 anos, disse que sempre toma a vacina. “Todo ano eu tomo, nunca mais fiquei gripado. Todo ano eu ficava gripado e depois que comecei a tomar a vacina nunca mais fiquei. Todo mundo deve se vacinar realmente.”

    A diarista aposentada Maria Barbosa Fernandes, de 64 anos, foi com o marido tomar a vacina. “A da gripe eu tomei porque ele me incentivou, porque da outra vez eu fiquei ruim, com o braço cheio de hematomas, mas ajudou bastante a não ter gripe.”

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    Também aposentado, o marido de Maria, José Anastácio Gonçalves, de 69 anos, diz que sente o benefício da vacina e, por isso, incentiva a companheira a tomar. “A vacina não faz mal não, desde que começou, sempre tomei e não faz mal nenhum. De lá pra cá, não senti mais problema de gripe não, quase não tenho resfriado. Então continuo tomando”.

    Aos três meses de gestação, Tamara Liberato da Costa, de 28 anos, foi incentivada pela enfermeira que acompanha o pré-natal a tomar a vacina. “É o meu primeiro bebê. Eu nunca tinha tomado a vacina antes, foi bem tranquilo. Quem me receitou foi a enfermeira com quem eu faço o pré-natal: ela falou que seria importante eu tomar, para a gripe não atingir nem a mim nem ao bebê.”

    O Dia D da campanha será 13 de maio, quando as unidades de saúde estarão mobilizadas exclusivamente para a vacinação contra a gripe. “Todas as unidades de atenção primária da cidade do Rio de Janeiro, as clínicas da família, os centros municipais de saúde, estarão exclusivamente voltados ao atendimento da vacinação. Não haverá nenhum outro tipo de atendimento, nenhuma consulta, nenhuma outra atividade que não seja vacinação. As equipes serão reforçadas, haverá mais gente trabalhando na vacinação. E esperamos vacinar um contingente maior de pessoas nesse dia”, disse Claudia.

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