No caminho para as Paineiras, às margens do Parque Nacional da Tijuca, um conjunto arquitetônico histórico, com construções que remontam a 1744, passa por bem-vindo processo de restauro. No projeto do escritório Fábrica Arquitetura (veja perspectiva acima), o antigo reservatório de água será recuperado ainda no primeiro semestre e voltará a operar — abastecido pelo Rio Guandu, em vez do Rio Carioca. A medida, orçada em 10 milhões de reais, é parte de um plano de restabelecimento do curso natural de água doce que deu origem ao gentílico carioca. O rio mais famoso da cidade, em processo de tombamento, terá seu trajeto original restituído e, acreditam técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), sua vazão aumentará em trechos por onde hoje passa apenas um filete de água.