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Rio lidera ranking de violência contra idosos na região sudeste

Ao todo, foram registradas mais de 6 000 denúncias envolvendo esse grupo apenas em 2019

Por Bruna Motta
Atualizado em 1 jul 2020, 14h05 - Publicado em 1 jul 2020, 13h58
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  • Um levantamento mais recente do Disque 100 (Disque Direitos Humanos) aponta que o estado do Rio está no topo do ranking das denúncias de violações cometidas contra idosos em número de casos por habitantes na região sudeste do país. Apenas em 2019, foram 35,1 casos a cada 100 mil habitantes. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou os dados na última quinta (25). Ao todo, foram registradas mais de 6 000 denúncias envolvendo idosos no estado.

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    O segundo maior índice de vítimas no Brasil vem de Minas Gerais, também localizado na região sudeste. O estado mineiro teve o equivalente a 34,8 denúncias a cada 100 mil habitantes.

    Na lista dos estados da região sudeste São Paulo ocupa o sexto lugar no ranking. Já o Espírito Santo está em oitavo lugar. Considerando os dados de todo o país, idosos foram vítimas em mais de 48,4 mil denúncias recebidas em 2019. O número representa um aumento de 22,6% quando comparado a 2018.

    O levantamento realizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) também revelam a ocorrência de 93,3 mil tipos de violações contra idosos em todo o ano passado. Os relatos envolvem negligência (38 542), abuso financeiro e econômico (18 573), discriminação (122), trabalho escravo (17), tortura e outros tratamentos ou penas cruéis (4), tráfico de pessoas (1), outras violações (296).

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    Casos de violência psicológica (22 409), física (11 248), institucional (1 882) e sexual (212) completam os índices. É importante destacar que cada denúncia pode ter mais de um tipo de violação.

    Canais de atendimento

    Implementados pelo MMFDH, o Disque 100, o app Direitos Humanos Brasil e o site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) são gratuitos e funcionam 24 horas por dia, inclusive em feriados e nos finais de semana. Por meio dele, a vítima ou testemunha de qualquer violação pode acionar os órgãos competentes para que os autores sejam pegos em flagrante.

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