Com mais de 4 quilômetros de subida e altimetria de 424 metros, o Desafio do Tour Mesa do Imperador, uma das provas mais desafiadoras do país, acontece neste domingo (19) no Rio. Chancelada pela Confederação Brasileira de Ciclismo e pela Federação de Ciclistas do Estado do Rio (Fecierj), a prova classifica equipes nacionais para a mais importante prova do ciclismo latino-americano chancelada pela Union Cycliste Internationale, o Tour do Rio.
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A largada será na Rua Marquês de Sabará, no Jardim Botânico, e no roteiro estão paisagens deslumbrantes da Cidade Maravilhosa, como a Cachoeira do Horto e a Vista Chinesa. Entre as motivações que levam centenas de ciclistas profissionais e amadores a enfrentar a difícil subida da Mesa do Imperador está a busca pelo recorde Strava, onde atletas utilizam a renomada plataforma de rastreamento esportivo para registrarem seus melhores tempos.
Atual recordista feminina na Mesa do Imperador, com um tempo de 19min16s, a brasileira Tota Magalhães instiga as “rivais” a perseguirem sua meta. Vivendo atualmente na Itália, onde integra a equipe Bizkaia-Durango, ela convida as ciclistas brasileiras ao Desafio: “Quero convocar a mulherada para bater o meu tempo na Mesa do Imperador, para quem sabe, quando eu voltar ao Brasil de férias, talvez eu tenha que ir lá bater de novo”, brincou.
Para Felipe Marques, que lidera o ranking de Elite da Confederação Brasileira de Ciclismo, além de ser o último campeão na Mesa do Imperador, a prova eleva o nível do ciclismo brasileiro. “É muito importante o retorno dessa competição, para elevar o nível do ciclismo brasileiro, com percursos dignos de um verdadeiro espetáculo para nosso esporte, sem contar das belíssimas paisagens do estado do Rio de Janeiro”, disse o atleta que também venceu a última etapa do Desafio do Tour, em Miguel Pereira, em 2022.
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A realização do Desafio do Tour Mesa do Imperador é da 213 Sports, vertical de esportes da V3A. Segundo Pedro Dau de Mesquita, sócio-diretor da 213 Sports, a adesão de atletas de elite à prova mostra o potencial do ciclismo brasileiro e a demanda por provas com elevado nível técnico e organizacional. Muitos tiveram de continuar suas carreiras no exterior. “Nosso objetivo é resgatar o grande legado do evento para a comunidade, permitindo que novos talentos sejam desenvolvidos e que o esporte ganhe popularidade no país”, planeja ele.