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Rio tem mais de 400 casos de vandalismo contra trens em janeiro

As ações incluem furtos de cabos, roubos de tomadas, arremesso de pedras contra os para-brisas e até quebra de câmeras de segurança

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 fev 2017, 16h13 - Publicado em 3 fev 2017, 16h00
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  • A SuperVia, concessionária que administra a malha ferroviária do estado do Rio, divulgou na manhã desta sexta (3) que apenas em janeiro deste ano foram registrados mais de 400 casos de vandalismo contra os trens que operam no estado. As ações incluem furtos de cabos, roubos de tomadas, danos contra portas, arremesso de pedras contra os para-brisas, destruição da sinalização das estações e até quebra de câmeras de segurança.

    As ações de vandalismos, em sua maioria, consistem em ataques diretos aos trens. Danos contra portas, com objetos colocados irregularmente para impedir seu fechamento durante as viagens, por exemplo, somam mais de 300 ocorrências. Esse tipo de ação é considerada crime por expor a vida e a saúde de terceiros. A concessionária também registrou 17 casos de arremessos de pedras contra os para-brisas, 12 pichações, 12 danos contra as janelas dos trens, uma televisão interna quebrada e dois furtos de equipamentos de segurança das composições.

    Também fazem parte da estatística de vandalismo os materiais de comunicação visual para orientar os passageiros. Os mapas de linhas afixados dentro dos trens, por exemplo, são retirados indevidamente e colados sobre as portas, para impedir que elas sejam abertas quando o trem chega às estações. Do total de trens que passa pelas oficinas para manutenção, 35% sofreram vandalismos contra materiais de comunicação visual.

    Até tomadas do tipo USB, disponibilizadas para que os passageiros recarreguem aparelhos celulares e tablets durante as viagens, foram vítimas de furtos. Segundo a concessionária, nos últimos dias 24 e 25 de janeiro elas foram furtadas de trens dos ramais Japeri e Gramacho. Para fazer o reparo, o trem precisa ser recolhido para a oficina e pode ficar fora de circulação por até 24 horas para que seja substituída. O trem foi o primeiro modal de transporte de massa do Rio a contar com o serviço,  implementado em 2014.

    No “ranking” da concessionária, em segundo lugar, vem os furtos de cabos de sinalização. Foram 23 ocorrências registradas. A ausência destes cabos pode provocar desde atrasos na circulação dos trens devido à necessidade de operação manual da sinalização até a interrupção temporária do tráfego por medida de segurança para que as condições de circulação sejam restabelecidas. Na última segunda (30) a Estação Maracanã passou por mais um furto de cabos, afetando iluminação do mezanino e das plataformas, o sistema de áudio, o funcionamento das bilheterias,  das catracas e dos elevadores. Técnicos da SuperVia trabalharam nos reparos, que levaram cerca de 48 horas e foram concluídos na madrugada de quarta (1º).

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