Fazer turismo no Rio é um desafio para visitantes estrangeiros. Dados da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) mostram que, em 2022, 2.683 casos de roubo ou furto foram registrados por eles – o equivalente a uma ocorrência a cada três horas, em média. Foram 606 roubos e 2.077 furtos, segundo informou a especializada ao jornal O Globo.
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Nove em cada dez roubos a turistas ocorrem na cidade do Rio, mas também há crimes em Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu e outros 13 municípios. Copacabana é o bairro com mais roubos e furtos registrados contra turistas, com 129 ocorrências em 2022. Em seguida, vêm Centro, Ipanema, Santa Teresa e Leblon. No que diz respeito a furtos, a capital também encabeça a lista de casos, concentrando 95% dos registros, mas também figuram Búzios e Angra dos Reis, entre outros municípios. Os bairros que concentram a maioria das ocorrências são os mesmos: Copacabana, Ipanema e Centro.
A maioria dos roubos, 395 casos, está na categoria roubo a pedestre. Em seguida, vêm os roubos de celular, com 107 registros no ano passado. Os furtos — que são cometidos sem violência ou grave ameaça — seguem padrão semelhante ao dos roubos: os delitos contra pedestres e de celular respondem, juntos, pela maioria das ocorrências.
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Dos registros de roubo em que o local do crime foi identificado, 236 ocorreram em uma via pública, seguidos por praia (46 casos em 2022), bar ou restaurante (4) e parque (4). Já entre os furtos contra turistas estrangeiros no ano passado, mais de um terço das ocorrências (758) tem como local a praia, seguida pelos casos em via pública, hotel, estabelecimento comercial e interior de táxi.