Assunto polêmico e cercado de incertezas, a volta às aulas neste segundo semestre de 2019 ganha um novo capítulo: a orientação do Conselho Nacional de Educação (CNE) para que as famílias possam, sob determinados critérios, optar por não enviar seus filhos no retorno presencial. É que muitos responsáveis andam com receio desta retomada em plena pandemia do novo coronavírus.
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Com cerca de 750 000 alunos, a rede estadual do Rio prevê que alunos com comorbidades ou que tenham familiares no grupo de risco poderão continuar estudando de forma remota. No entanto, essa decisão será tomada em conjunto entre a família e a escola. Professores nessas condições também poderão continuar trabalhando de casa. Ainda não há uma data definida para o regresso, mas a secretaria reafirma que as classes presenciais só serão liberadas em regiões onde o risco esteja em estágio mais baixo, o que atualmente não acontece em nenhuma área (leva-se em conta para tal o número de casos, de mortes e a capacidade hospitalar da região).
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A rede municipal, por sua vez, com 500 000 estudantes matriculados, prevê a flexibilização a critério dos pais. Mas a forma como isso se dará, na prática, não foi definida. Assim como no âmbito estadual, na esfera municipal ainda não há data para o retorno às aulas presenciais. Nesta quinta (30), Sindicado Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) do Rio realiza uma assembleia para discutir uma possível greve, caso se decida pelo retorno neste estágio da pandemia.
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