O universo do escritor Jorge Amado é o tema da Imperatriz, escola com grande tradição no Carnaval (venceu oito vezes), mas que nos últimos tempos não tem se saído bem. A agremiação sente falta, com certeza, da batuta de Rosa Magalhães, carnavalesca que esteve à frente de todas as conquistas dos anos 90 para cá. Max Lopes, outro tarimbado artista da Sapucaí, é quem está no comando agora. Tentará conquistar o público já desde o abre-alas, uma bela coroa conduzida por Iemanjá.
A escola
Nome completo Imperatriz Leopoldinense
Ano de fundação 1959
Símbolo Uma coroa
Bases Bonsucesso, Complexo do Alemão, Olaria, Penha, Ramos
Cores Verde, branco e ouro
Algumas figuras ilustres Maria Helena, Niltinho Tristeza, Zé Katimba
Versos que marcaram ?Neste palco iluminado, só dá Lalá / és presente imortal?
Títulos no grupo principal 8
Último título 2001 (Cana-caiana, Cana-roxa, Cana Fita, Cana Preta, Amarela, Pernambuco: Quero Ver Descer o Suco na Pancada do Ganzá)
Ano passado 6º lugar
Atual presidente Luizinho Drummond
O desfile
Enredo Jorge, Amado Jorge
Carnavalesco Max Lopes
Mestre de bateria Noca
Rainha da bateria Luiza Brunet
Autores do samba Alexandre d?Mendes, Cristóvão Luiz, Jeferson Lima, Ribamar e Tuninho Professor
Intérprete Dominguinhos do Estácio
Coreógrafo da comissão Alex Neoral
Mestre-sala Phelipe Lemos
Porta-bandeira Rafaela Teodoro
Uma ala bacana A bateria, vestida como o bloco Ilê Aiê
Uma alegoria legal O carro com a personagem Gabriela
Famosos convidados Elymar Santos, Mara Rosa
Concentração No edifício Balança
Entrada na avenida Domingo, entre 23h10 e 23h44
O samba
Ave, Bahia sagrada!
Abençoada por Oxalá!
O mar, beijando a esperança,
Descansa nos braços de Iemanjá.
Menino Amado…
Destino bordado de inspiração.
Iluminado…
Vestiu palavras de fascinação.
Olha o acarajé! Quem vai querer?
Temperado no axé e dendê
Quem tem fé vai a pé… Vai, sim!
Abrir caminhos na lavagem do Bonfim
O vento soprou
As letras em liberdade.
Joga a rede, pescador!
O povo tem sede de felicidade.
A brisa a embalar
Histórias que falam de amor.
Memórias sob o lume do luar.
O doce perfume da flor.
Ê Bahia! Ê Bahia!
Dos santos, encantos, magia.
Kaô kabesilê! Ora iê iê Oxum!
Tem festa no Pelô.
Na ladeira, capoeira mata um.
Sou Imperatriz! Sou emoção!
Meu coração quer festejar!
Ao mestre escritor, um canto de amor
Jorge Amado, saravá!