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Secretário de Cultura fala sobre a polêmica do Parque Lage e é rebatido

Leandro Monteiro questiona destino de recursos e assessoria responde: "De transparência, a associação não tem medo"

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2018, 17h30 - Publicado em 13 jul 2018, 17h29
 (Alexandre Macieira/Riotur)
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Após toda a polêmica dos últimos dias envolvendo a exoneração do economista Fabio Szwarcwald da direção da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), o secretário estadual de Cultura Leandro Monteiro finalmente se pronunciou sobre o caso. Em entrevista para o jornal O Globo, ele explicou o motivo: aparentemente haveria um conflito de posicionamentos em relação aos recursos obtidos com o aluguel do Parque Lage para eventos privados, que atualmente são revertidos diretamente para a Associação de Amigos da Escola de Artes Visuais (Ameav). “Há um entendimento dos órgãos estaduais de que este procedimento não deve ser feito assim. Estes aluguéis deveriam ser pagos ao Estado, para que depois estes recursos sejam repassados ao Parque Lage”, disse ele ao veículo.

Em uma nota à imprensa, a assessoria do conselho da Ameav explica que os envolvidos emprestam seu tempo, sem qualquer retorno financeiro, para salvar a instituição de um “fim melancólico” a que estaria destinada por conta da crise. “O admirável trabalho de gestão de Fabio Swarcwald à frente da EAV, combinado com a credibilidade e respeitabilidade da administração da AMEAV, permitiu que se arrecadassem doações que permitiram que a EAV voltasse a dar bolsas de estudo, reformasse as cavalariças (que estão como novas), organizasse a mostra Queermuseu no Rio de Janeiro e voltasse a ter o merecido destaque no cenário nacional. É curioso, portanto, que o Secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, com tantos problemas de gestão que há de ter em outras searas, volte seus olhos com cupidez para talvez o único equipamento que poderia ser considerado bem-sucedido em sua gestão, exatamente pelo fato de suas receitas e despesas estarem longe do caixa do Estado. As contas da AMEAV são enviadas de forma detalhada à Secretaria de Cultura, mensalmente, na forma do Acordo de Cooperação. Para que não pairem quaisquer dúvidas, a AMEAV está contratando uma auditoria completa de suas finanças e fará publicar em seu site todas as contas enviadas ao Estado”, afirma. A nota termina dizendo que a associação não teme a transparência.

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