Mesmo com a Praça Mauá tinindo de nova e fervilhando de eventos, não há como negar que a crise econômica atingiu em cheio a revitalização dos arredores. Um estudo realizado pela consultoria SiiLA Brasil, empresa que pesquisa o mercado imobiliário da América Latina, aferiu em números o tamanho do problema. De acordo com os dados, no último trimestre de 2016 a região do Porto Maravilha teve uma taxa de vacância superior a 90%. Em outras palavras, todos aqueles prédios comerciais de luxo, novos em folha e de tecnologia arrojada — como o Vista Guanabara, na Gamboa, e o Porto Atlântico Leste — estão praticamente vazios. E a estagnação imobiliária não é exclusividade da região. O Rio registrou um índice recorde de ociosidade: 25,35% — a taxa nunca havia passado de 20%.
Olimpíada do arco-íris
Depois de sediar os Jogos Olímpicos no ano passado, o Rio planeja capitalizar a projeção internacional a fim de trazer outro evento esportivo de porte global para suas arenas. Trata-se da edição de 2026 do Gay Games, a Olimpíada LGBT. A proposta é uma iniciativa conjunta do Rio Convention & Visitors Bureau e da International Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA), que desejam transformar a cidade no principal destino LGBT da América do Sul. O evento, criado em 1982, reúne 15 000 atletas de setenta países, em 36 modalidades esportivas — o próximo acontecerá em 2018, em Paris. “É uma excelente oportunidade para mostrar nosso profissionalismo”, diz Clovis Casemiro, coordenador do IGLTA Brasil.
Apelo consumista
O Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul, que começa no dia 20 no Jockey, trará uma novidade que promete agradar em cheio aos amantes do esporte que adoram juntar lembrancinhas dos eventos que frequentam. Pela primeira vez, terá uma loja com diversos produtos oficiais, para colecionadores. Batizado de Le Boutique, o espaço venderá canecas, chaveiros, cadernos, toalhas e o já tradicional chapéu-panamá, normalmente distribuído como brinde a um seleto grupo de fãs e que atraía a cobiça dos mais consumistas.
17 000 doses de vacina…
…contra a febre amarela foram aplicadas no município do Rio. A quantidade é mais que o triplo da média mensal, que era de 5 000. A corrida para a imunização é explicada pelo ressurgimento da doença (erradicada nos anos 1940) em Minas Gerais, no Amazonas e no Pantanal. A Secretaria de Saúde, no entanto, insiste que não há motivo para que os cariocas se vacinem. Exceção feita, é claro, àqueles que estão com viagem agendada para as regiões afetadas ou que têm indicação médica.