O ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi preso na manhã de quinta (17), na Operação Calicute, um dos desdobramentos da força-tarefa Lava Jato. Outros dez mandados de prisão foram expedidos e outras 14 pessoas foram conduzidas coercitivamente para depor, entre elas a ex-primeira dama do estado, Adriana Ancelmo. Segundo os procuradores Cabral recebia mesadas nos valores entre R$ 200 mil e R$ 500 mil de empreiteiras. A prisão foi sob a suspeita de desviar recursos de obras feitas pelo governo estadual com recursos federais. A estimativa é que a o esquema tenha causado um prejuízo R$ 220 milhões.
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O esquema de corrupção foi revelado pelas delações de executivos da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia. O esquema de propina consistia na cobrança valores da reforma do Maracanã, Arco Metropolitano e PC das Favelas.
Ainda forma presos preventivamente Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, ex-secretário do estado, Hudson Braga, ex-secretário de obras; Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Garcia, José Orlando Rabelo e Luiz Paulo Reis.