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Rio é a 6ª capital mais cara para comprar imóvel na América Latina

Estudo inédito foi feito com base em anúncios de doze das cidades mais populosas da região; veja o ranking

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 set 2022, 14h42 - Publicado em 29 set 2022, 14h42
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  • O Rio é a sexta capital mais cara para comprar um imóvel entre as principais cidades da América Latina. O dado faz parte de um estudo inédito que contempla as doze cidades mais populosas da região. Quanto ao aluguel, a cidade aparece em nono lugar no ranking.

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    Foram analisadas sete cidades do Brasil (São Paulo, Rio, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre) e cinco capitais da América Latina (Lima, Cidade do México, Buenos Aires, Quito e Cidade do Panamá), que somam mais de 55 milhões de habitantes juntas. 

    O levantamento considera dados coletados por 1 ano até julho de 2022, com base nos anúncios e nas buscas feitas nos portais: Zonaprop (Argentina), Imovelweb e WImóveis (Brasil), Plusvalia (Equador), Inmuebles24 (México), Compreoalquile (Panamá), Adonde Vivir e Urbania (Peru), integrantes do Grupo QuintoAndar.

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    No Rio, o preço médio do metro quadrado para compra foi de US$ 1.784,00 (cerca de R$ 9.616,00) no período do estudo. Já o valor para aluguel no Rio foi de US$ 5,10 (aproximadamente R$ 27,49), em média, por metro quadrado. A capital com preço mais caro é Buenos Aires, na Argentina, com preço médio de US$ 2.479,00 (cerca de R$ 13.362,00) por metro quadrado para venda e de US$ 11,80 (em torno de R$ 63,60) para aluguel.

    Foto mostra índice de cidades com maior preço de venda de imóveis
    Venda: preço é analisado em dólares pelo estudo (./Divulgação)

    Segundo o economista do QuintoAndar Vinicius Oike, uma curiosa combinação de fatores gerou na pandemia um pequeno boom imobiliário na América Latina. A Argentina, no entanto, é uma exceção. “Buenos Aires vive um cenário de muita oferta e pouca procura. Ainda assim, com a inflação em alta, os preços de imóveis na capital são comparativamente maiores que os de outras cidades da região”, explica o especialista.

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    Foto mostra índice de cidades com maior preço de aluguel de imóveis
    Aluguel: única cidade brasileira no top 5 é São Paulo (./Divulgação)

    Quanto ao comprometimento da renda com o aluguel, o estudo aponta uma situação menos crítica no Rio em comparação com as outras cidades. Assim como Porto Alegre e Curitiba, a capital fluminense possui percentual de gasto com aluguel inferior a 30%  – limite recomendado por especialistas. 

    Mas quando o assunto é a compra de imóveis, o índice na cidade é considerado “alarmante” ou seja, quando o período que uma família precisa comprometer de renda para comprar um imóvel é superior a 7-10 anos.

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    “Os valores de comprometimento para compra nas cidades analisadas são bastante similares e também indicam uma baixa acessibilidade financeira. Já os valores no aluguel apontam para um mercado formal descolado da renda familiar média”, ressalta Oike.

    Foto mostra índice de cidades com pior acessibilidade financeira, com classificação
    Acessibilidade financeira: Rio apresenta situação crítica quanto à venda de imóveis (./Divulgação)
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    Com exceção de Quito, onde 54% das buscas são por casas, as cidades analisadas registram uma procura maior por apartamentosNo Rio, cerca de 60% das buscas no primeiro semestre foram por apartamentos e 40% por casas. 

    O estudo revela ainda os filtros mais usados por quem procura um imóvel no Rio. Os imóveis próximos ao metrô se destacam nas plataformas. Estão também entre os filtros mais selecionados: “churrasqueira”, “campo de futebol”, “elevador”, “área verde” e “frente ao mar”.

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