Mais um caso de febre amarela foi confirmado nesta segunda (27) pela Secretaria Estadual de Saúde na cidade de São Fidélis, na região norte do estado do Rio de Janeiro. A secretaria não informou o estado de saúde do paciente diagnosticado, nem quaisquer dados pessoais.
Com a confirmação, São Fidélis é o segundo município do estado a registrar a ocorrência da doença. Cinco casos foram confirmados em Casimiro de Abreu, na Baixada Litorânea, onde houve uma morte por febre amarela.
Segundo a secretaria, teve alta hoje do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião o morador de Casimiro de Abreu Jairo Bochorny, que estava internado desde semana passada.
Em sua página na internet, a Prefeitura de São Fidélis informa que o paciente é um homem jovem, morador da localidade de Vila dos Coroados. Ele teria adquirido a doença em um acampamento em Santa Maria Madalena, nos arredores do Parque dos Desenganos.
O paciente chegou a ser internado no Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, no último dia 16. Ele apresentava febre e dores no corpo, mas se recuperou e teve alta na última sexta-feira (24). Segundo a prefeitura, ele passa bem.
A Secretaria Municipal de Saúde de Casimiro de Abreu informou que, assim como Jairo, outras três pessoas que tiveram a doença confirmada na cidade já tiveram alta. O quinto paciente confirmado foi Watila Santos, que morreu em decorrência da virose.
Quatro casos suspeitos da doença na cidade estão em investigação no Laboratório Noel Nutels (LACEN), no Rio de Janeiro. Dois pacientes estão internados no Hospital dos Servidores do Estado, na capital.
Segundo a secretaria municipal, 43.370 pessoas já foram imunizadas contra a doença em Casimiro de Abreu.
A vacinação contra a febre amarela começou hoje em 233 unidades de saúde na capital fluminense, onde a vacina passa a fazer parte da rotina de imunização. A campanha está sendo feita em mais 64 municípios do estado.
Desde o início do ano, o município do Rio já havia imunizado 400 mil pessoas até sábado, quando houve uma mobilização que conseguiu vacinar 213 mil pessoas em centros municipais de saúde e clínicas da família.