A atmosfera de protesto, como convém à boa cena roqueira, tomou conta da bela noite de lua nova que abriu o Rock in Rio, com coros contra o presidente Jair Bolsonaro ecoando em espaços diversos.
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No Palco Sunset, numa das mais esperadas performances do espaço alternativo, a banda Living Colour recebeu o guitarrista Steve Vai e, após a primeira música, Middle Man, o guitarrista Vernon Reid dedicou a apresentação à memória de Marielle Franco, a vereadora assassinada no Rio.
Os músicos mostraram cartazes com as palavras “vote” e “democracia”, e a plateia puxou o coro de “fora Bolsonaro” que ecoou pela Cidade do Rock.
No show da banda punk Ratos de Porão, atração do palco Supernova, o baixista Juninho vestiu uma camisa vermelha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e uma outra blusa ficou exposta no palco. Com o incentivo do vocalista João Gordo, o público puxou um coro mandando o atual presidente para um lugar impublicável.
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Nos shows das bandas Black Pantera e Sepultura, essa última que se apresentou com a Orquestra Sinfônica Brasileira, houve pessoas com faixas de protesto contra Bolsonaro na grade, e mais coros “homenageando” o presidente que tenta a reeleição.
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No show da banda Oitão, do chef de cozinha e cantor Henrique Fogaça, que se apresenta com postura e letras anarquistas, também foram ouvidos na plateia gritos de protesto contra o atual governo, quando o vocalista citou a miséria nas ruas e a falência do ensino público.
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