Do total de 265 sirenes instaladas em locais de risco no estado do Rio, 85 estão em funcionamento. As demais estão inoperantes, deixando sem aviso os moradores das comunidades próximas quanto à possibilidade de enchentes ou desabamentos. A informação é da Secretaria de Estado de Defesa Civil.
Segundo a secretaria, todas as sirenes em funcionamento estão instaladas nos municípios da Região Serrana. Nos últimos meses, problemas de caixa do estado e também dos municípios afetaram a continuidade na prestação de serviço pelas empresas de manutenção das sirenes.
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Nesta quinta-feira (15), uma idosa morreu, em deslizamento de terra em Xerém, distrito de Duque de Caxias, quando sua casa foi atingida por um deslizamento. As sirenes não tocaram, alertando as pessoas a saírem de casa e buscarem abrigos seguros.
A secretaria informou, em nota, que os governos federal e estadual assinaram, em novembro, um termo de compromisso que resultou em um repasse de R$ 9,3 milhões feito pelo Ministério da Integração.
“O repasse já foi realizado e a verba será utilizada na contratação de empresa para manutenção do sistema de alerta e alarme por sirenes e na contratação do corpo técnico do Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais] para o fortalecimento do trabalho de prevenção de desastres naturais nas áreas de maior vulnerabilidade no estado. O processo licitatório está em fase de análise de orçamentos”, informou a nota.
De acordo com a secretaria, as 265 sirenes estão instaladas em 16 municípios, geridas pela Defesa Civil do Estado: Niterói, Angra dos Reis, Duque de Caxias, São João de Meriti, São Gonçalo, Queimados, Magé, Areal, Barra do Piraí, Barra Mansa, Mangaratiba, Cachoeira de Macacu, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Bom Jardim.