As 1233 escolas da rede pública estadual já podem registrar situações de conflito, eventos que possam interferir na rotina escolar ou situações de risco para estudantes e profissionais da educação. A Secretaria de Estado de Educação do Rio (Seeduc-RJ) lançou uma ferramenta para registrar situações de risco no ambiente escolar nesta segunda (15), no Colégio Estadual José Leite Lopes (Nave), na Tijuca. O serviço está sendo á disponibilizado na plataforma Conexão Educação.
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Segundo a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, o sistema Registro de Violência Escolar (RVE) permitirá a comunicação de ocorrência de qualquer tipo de violência, entre elas bullying, racismo, furto e agressão. “As polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro e o Conselho Tutelar farão uma leitura e intervirão preventivamente em casos de risco para a comunidade escolar, a fim de garantir a segurança e a cultura de paz“, explicou a secretária.
A exemplo do aplicativo Escola Segura – lançado pela prefeitura em abril, para atender as 1.549 unidades da rede municipal de ensino – a partir dos dados gerados pela ferramenta, a secretaria estadual de Educação conseguirá mapear e monitorar as situações de risco de cada escola e, dessa forma, elaborar ações de prevenção específicas para cada demanda. Segundo a Seeduc-RJ, a nova ferramenta contribuirá também para articular as diferentes políticas necessárias para a proteção, promoção e desenvolvimento integral dos estudantes, atuando conjuntamente a outros agentes das redes de saúde, segurança e proteção social.
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De acordo com Ângelo Hottz, coordenador de Pesquisa e Bancos de Dados da Seeduc-RJ, as informações serão armazenadas num banco de dados e convertida num painel de inteligência. Esse painel vai possibilitar a análise dos dados, verificar o contexto das violências, e ajudar a traçar estratégias para resolver e minimizar as ocorrências nas escolas. O serviço é parte do Plano de Ações Integradas de Segurança e Cultura de Paz nas Escolas (SegPaz) elaborado pela Seeduc-RJ, dentro das propostas apresentadas pelo Comitê Intersetorial de Segurança Escolar, criado pelo governador Cláudio Castro.