O pior já passou, mas algumas mudanças de comportamento impostas pela Covid-19 vieram para ficar. Prestes a completar 457 anos, a Cidade Maravilhosa consolidou-se como um convite ao desfrute a seus próprios moradores, que continuam optando por viver como turistas no quintal de casa, mesmo que as fronteiras para os viajantes tenham sido reabertas e eles possam agora explorar outras praias.
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Pelos cálculos do Sindicato dos Meios de Hospedagem (Hotéis Rio), o número de cariocas hospedados em estabelecimentos do Rio saltou, desde 2020, de 10% para 40% nos fins de semana. Se considerarmos os fluminenses em geral, o índice alcança 60%.
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“A pandemia mudou a forma de os habitantes da cidade se divertirem. É gente de bairros como Barra, Botafogo e até mesmo de Copacabana que quer ter uma experiência de lazer sem sair do seu território”, diz Netto Moreira, gerente-geral do Fairmont (foto), que viu o chamado staycation, um fenômeno global, fixar-se como responsável por 32% da ocupação no cinco-estrelas fincado na Avenida Atlântica.