Faixa de risco: em meio a surto de gripe no Rio, 96% dos internados são crianças
Novos casos de Influenza na cidade provocam corrida aos postos pela vacina contra a doença
O surto de gripe pelo qual passa o Rio está afetando principalmente as crianças: das 24 pessoas internadas na rede municipal com o vírus Influenza, 23 têm até 12 anos – o equivalente a 95,8% das internações. O outro é um idoso. Nos últimos sete dias, a Secretaria municipal de Saúde (SMS) registrou cerca de 6,3 mil casos de Influenza A na cidade.
Apesar de a campanha de vacinação contra a gripe no município abranger toda a população, as crianças a partir de 6 meses e os maiores de 60 anos são considerados grupos prioritários, por terem maiores de chances de desenvolver quadros respiratórios graves por infecção pelo vírus. A SMS reforça que quem faz parte destes grupo e está com a vacinação atrasada deve procurar uma unidade de saúde para se imunizar o quanto antes.
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Em caso de sintomas de síndrome gripal, é preciso procurar atendimento imediatamente para fazer o teste de Covid-19 e descartar a doença. O teste aplicado nas unidades municipais é o de antígeno, que, segundo especialistas, tem um nível elevado de confiabilidade.
“Para descartar a Covid-19, também submetemos ao teste RT-PCR a maior parte daqueles que apresentaram resultado negativo no exame de antígeno. Mas 99% desses testes RT-PCR estão confirmado o resultado negativo“, disse ao Globo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
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Na segunda-feira, a rede de vigilância epidemiológica do município enviou 300 amostras colhidas de unidades para monitoramento genômico ao Lacen e à Fiocruz. Segundo Soranz, das amostras cujo resultado já saiu, 73% apontaram a presença da Influenza A.
Atualmente, o subtipo da Influenza que predomina na cidade é o H3N2, de acordo com a SMS.