O SUS oferece agora uma nova alternativa ao tratamento da Alzheimer. O remédio rivastigmina, que já era disponibilizado em comprimido e solução oral, agora pode ser consumido em forma de adesivo transdérmico.
O medicamento aumenta a incidência de uma substância chamada acetilcolina, escassa no cérebro do portador do Alzheimer. Os efeitos colaterais são sintomas gastrointestinais como náuseas e diarreia, diminuição do apetite e dor de cabeça.
A absorção do remédio ocorre gradativamente ao longo do dia, o que ameniza os efeitos colaterais, especialmente no sistema digestivo.
Quem pode usar?
Qualquer paciente com Alzheimer que use a rivastigmina pode usar a versão adesiva. O adesivo também pode ser usado no banho e deve ser retirado 24 horas depois do uso. O remédio pode causar Por ser reações no local da aplicação. Por isso, recomenda-se um rodízio no local de uso do adesivo.
Como ter acesso
De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio está disponível nas unidades de saúde. Os clientes precisam atender alguns requisitos de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Por isso, é preciso apresentar os seguintes documentos:
- cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
- cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
- Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
- prescrição médica devidamente preenchida;
- documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; e
- cópia do comprovante de residência.