Suspeito do ataque com coquetel molotov à sede do Porta dos Fundos na véspera do Natal, em 2019, o empresário Eduardo Fauzi foi preso nesta sexta (4) pela Interpol em Moscou, na Rússia. O seu processo de extradição para o Brasil já foi solicitado.
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O prédio da produtora, no Humaitá, chegou a ter um princípio de incêndio, que foi controlado por um funcionário. Fauzi era o único dos cinco criminosos que estava com o rosto descoberto e foi reconhecido nas gravações de câmeras de segurança do edifício. Um mandado de prisão foi expedido pela Justiça, mas ele viajou para Moscou um dia antes e teve seu nome incluído na lista de foragidos da Interpol.
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No especial de Natal do Porta do Fundos que motivou a ira do empresário – um homem com vasta ficha criminal e doze passagens pela polícia -, Jesus Cristo, representado por Gregorio Duvivier, tinha um relacionamento homoafetivo.
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Em fevereiro, Fauzi afirmou em entrevista ao jornal “Extra” que se a polícia o encontrasse, iria levá-lo com sorriso nos lábios. “Não fiz nada de errado e não tenho que ter medo de nada. Pelo contrário, tenho fé e orgulho do homem que sou e das coisas que fiz. Se a Interpol vier, vai me achar confiante e seguro, e vão me levar com um sorriso nos lábios e de cabeça erguida“, disse.
O grupo enviou a VEJA RIO um depoimento coletivo sobre a detenção do criminoso: “O Porta dos Fundos espera que essa prisão venha acelerar a identificação e a punição dos outros quatro procurados pelo ataque à sede do grupo. Acabar com a impunidade é extremamente necessário para a construção de uma sociedade mais justa.”
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