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Teatro

Por Carlos Henrique Braz
Atualizado em 5 dez 2016, 15h54 - Publicado em 18 nov 2011, 20h26

ESTREIAS

A MEGERA DOMADA, de William Shakespeare. Uma das mais famosas obras do autor inglês ganha montagem baseada na laureada tradução de Walcyr Carrasco ? que, em 2010, levou o Prêmio Martins Pena pelo trabalho. Em uma de suas primeiras comédias, datada de 1596, Shakespeare ironiza ? e critica ? os costumes da época. Na peça, Luiz Magnelli interpreta Batista Minola, um rico mercador da cidade de Pádua, pai de duas filhas. A mais velha, Catarina (Marisol Ribeiro), temperamental e geniosa, repele qualquer cortejo masculino. Bianca, papel de estreia de Bia Lula da Silva, neta do ex-presidente, é mais amável e sensata. O pai só autoriza o matrimônio da mais nova quando Catarina se casar. Chega então à cidade Petruquio (Oddone Monteiro), que, interessado no dote de Catarina, se dispõe a cortejá-la, apesar da fama da megera. A versão assinada por Walcyr Carrasco mistura a linguagem clássica do original a elementos modernos, como projeções, vídeos e figurinos de roupas tradicionais junto com adereços dos dias de hoje, para emprestar à trama um tom contemporâneo. Direção de Renato Carrera (90min). 10 anos. Teatro João Caetano (1?143 lugares). Praça Tiradentes, s/nº, Centro, ☎ 2332-9257. Quinta e sexta, 19h; sábado, 21h; domingo, 18h. R$ 10,00 (Campanha Teatro Para Todos), R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). IC. Até 18 de dezembro. Estreia prometida para sexta (25).

PENSO VER O QUE ESCUTO, adaptação de Oscar Saraiva para dramas históricos de William Shakespeare. A Cia. Bufomecânica encena o espetáculo, concebido a partir dos primeiros textos escritos pelo dramaturgo inglês, baseados na vida dos reis Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, Henrique VI e Ricardo III. A montagem fará parte da abertura do World Shakespeare Festival, em Londres, evento que celebra a obra do escritor. Segundo os diretores Cláudio Baltar e Fábio Ferreira, a peça é uma experimentação cênica inspirada no universo desses dramas históricos, que traz, além dos personagens citados, personagens como Falstaff e Joana D?Arc. Orientou a escolha dos textos a convicção dos diretores de que as histórias de Ricardo II e Ricardo III, principalmente, se assemelham bastante à realidade brasileira. ?São obras sobre o que se faz para chegar ao poder e a admiração que se tem pela imagem da superação?, diz Ferreira. Ricardo III foi escrito no século XVI e narra a luta pela coroa inglesa entre as dinastias York e Lancaster. O protagonista revela-se um herói-vilão, que se vale de qualquer recurso para vencer a batalha. Os figurinos são de Rosa Magalhães; o cenário, de Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque; a iluminação é de Renato Machado, e a direção musical e a trilha sonora ficaram aos cuidados de Fabiano Krieger. Direção de Cláudio Baltar e Fábio Ferreira (110min). 16 anos. Arquivo Nacional (estrutura montada no jardim, 420 lugares). Praça da República, 173, Centro. Segunda, sexta e sábado, 20h; domingo, 19h. Grátis (retirada de senha uma hora antes). Até 19 de dezembro. Estreia prometida para sexta (25).

REESTREIA

TALVEZ, de Álamo Facó. Após curtíssima temporada no Galpão Gamboa, no início de novembro, o drama volta ao circuito. Dário, personagem de Álamo Facó, decide trancar-se em seu apartamento até que a namorada volte de uma viagem ao exterior. Durante a clausura, ele apenas se comunica com o mundo via internet. Aos poucos, os limites entre e realidade e ficção começam a ser questionados e o público percebe que o exílio particular do personagem pode ser um caminho sem volta. A cada encenação do monólogo, o ator apresenta uma nova trilha sonora, além de vídeos selecionados. Direção de César Augusto (50min). Espaço Cultural Eletrobrás Furnas ? Auditório (192 lugares). Rua Real Grandeza, 219, Botafogo, ☎ 2528-3657. Sexta e domingo, 19h30; sábado, 20h. Grátis (retirada de senhas uma hora antes).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪ EU TE AMO, de Ar­naldo Jabor. Remontagem do drama encenado no ano passado pelos cineastas Lírio Ferreira e Rosane Svartman. Desta vez, Alexandre Borges está no elenco, retornando aos palcos após nove anos de afastamento. Ele atua com Juliana Martins na versão tea­tral da obra lançada nas telas em 1981 e transposta para o palco seis anos depois. A dupla de atores interpreta o casal Paulo e Maria, que deseja se amar, mas, ao mesmo tempo, teme essa entrega recíproca. Uma curiosidade: a última peça de Borges foi Eu Sei que Vou Te Amar, também de Arnaldo Jabor, e ele contracenou com sua mulher, Julia Lemmertz. Direção de Lírio Ferreira e Rosane Svartman (75min). 16 anos. Estreou em 5/8/2011. Teatro do Leblon ? Sala Marília Pêra (462 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00 (qui. e sex.) e R$ 70,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até domingo (27).

✪✪✪ A EVA FUTURA, de Villiers de L?isle Adam, com tradução e adaptação de Denise Bandeira. Drama. Ambientado no fim da década de 1880 em um laboratório em Nova Jersey, o espetáculo é uma espécie de ficção científica vintage. Seu personagem central é o cientista Thomas Alva Edison (1847-1931), interpretado por Bruce Gomlevsky (substituindo Pedro Paulo Rangel, que fez o papel na primeira temporada). Na trama, o gênio inventor da lâmpada elétrica e do gramofone é confidente de seu mecenas, o inglês lorde Ewald (Bruno Ferrari). Em uma crise conjugal das boas, o nobre vive um dilema devido a duas desmedidas características da esposa, a atriz Alicia Clairy (Larissa Maciel): a beleza e a ignorância. Para resolver os problemas da moça, que só vê na clássica estátua grega Vênus de Milo ?uma mulher amputada?, Edison propõe ao amigo criar a primeira androide da história: feita à imagem e semelhança de Alicia, porém com uma inteligência bem superior. Direção de Denise Bandeira (90min). 14 anos. Estreou em 15/1/2011. Caixa Cultural ? Teatro Nelson Rodrigues (388 lugares). Avenida República do Chile, 230, Centro, ☎ 2262-8152. ? Carioca. → Quinta e sexta, 19h30; sábado e domingo, 20h. R$ 24,00. Bilheteria: 13h/21h (ter. a sex.); 15h/21h (sáb., dom. e feriados). Até domingo (27).

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OS INOCENTES, de Julia Spadaccini e Rodrigo Nogueira. Traduzido por Luiza Vilella, o livro The Holly Innocents, do escritor escocês Gilbert Adair, foi adaptado para este drama encenado pelo Brecha Coletivo. A obra também foi parar no cinema em 2003, roteirizada pelo próprio autor e dirigida por Bernardo Bertolucci com o título The Dreamers (Os Sonhadores). Na atmosfera da Paris de 1968, Lisa Fávero, Michel Blois e Patrick Sampaio vivem personagens em um triângulo amoroso que cria suas próprias regras, experimenta emoções, dá vazão à sexualidade e se arrisca em perigosos jogos psicológicos. Direção de César Augusto e Fernanda Félix (80min). 16 anos. Estreou em 2/7/2010. Teatro Glauce Rocha (278 lugares). Avenida Rio Branco, 179, Centro, ☎ 2220-0259. ? Carioca. Sexta a domingo, 20h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (sex. a dom.). Até domingo (27).

A JAVANESA, de Alcides Nogueira. Inspirado na canção La Javanaise, do compositor francês Serge Gainsbourg, o ator Leopoldo Pacheco, sozinho em cena, conta uma história de amor que levou três décadas para se concretizar. Ele interpreta os papéis de um homem e de uma mulher que se conhecem aos 25 anos, têm um breve romance, se separam e só voltam a se reencontrar trinta anos depois. Ele a chama de Javanesa porque ela está sempre cantarolando La Javanaise. Direção de Marcio Aurelio (70min). 14 anos. Estreou em 2/11/2011. Teatro Dulcina (45 lugares). Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro, ☎ 2240-4879. ? Cinelândia. → Quarta e quinta, 19h. R$ 20,00. Bilheteria: 14h/19h (qua. e qui.). Até quinta (24).

MICROSCÓPERA CARIOCA, de Roberto Bürgel. Comédia musical do compositor indicado ao Prêmio Shell de 2010 pela trilha do espetáculo No Piano da Patroa. Acompanhados por quatro instrumentistas, os cantores líricos Carolina Faria (meio-soprano), Chiara Santoro (soprano), Daniel Soren (baixo-barítono) e Marcelo Sader (tenor) encenam a montagem formada por quatro histórias: O Desejo, a Paixão e a Tragédia, Os Desenganos, O Ciúme e A Comédia de Todos os Amores. Ambientadas no Rio nos anos de 1890, 1920, 1950 e 1980, respectivamente, as tramas foram livremente inspiradas em obras de Artur Azevedo (1855-1908), João do Rio (1881-1921), Nelson Rodrigues (1812-1980) e Mauro Rasi (1949-2003). Direção de Lena Horn (80min). 14 anos. Estreou em 7/10/2011. Teatro Sesi (350 lugares). Avenida Graça Aranha, 1, Centro, ☎ 2563-4163. → Quinta a domingo, 19h30. R$ 40,00. Bilheteria: a partir das 12h (qui. a dom.). TT. Até domingo (27).

NAMÍBIA, NÃO!, de Aldri Anunciação. Na comédia dramática, Anunciação e Flávio Bauraqui dão vida aos primos André e Antônio, respectivamente, ambos ameaçados de deportação para a África, por causa de uma surpreendente legislação voltada para a população negra. Ambientado no ano de 2016, o espetáculo aborda questões como o drama dos refugiados, o racismo e as desigualdades sociais. Direção-geral de Lázaro Ramos, estreando na função, e direção musical de Arto Lindsay (60min). 16 anos. Estreou em 4/11/2011. Teatro Oi Futuro Ipanema (124 lugares). Rua Visconde de Pirajá, 54, 2º piso, Ipanema, ☎ 3201-3000. ? General Osório. Sexta e sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 15,00. Bilheteria: 15h/21h (ter. a dom.). Até domingo (27).

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A PANTERA, de Camila Appel. Bruno Autran e Silvia Lourenço interpretam este drama de estreia da autora, que é filha da escritora Leilah Assumpção. O espetáculo propõe uma reflexão sobre a convivência nos relacionamentos. Na trama, um casal de noivos se encontra preso num supermercado às vésperas do casamento. Diante da situação, eles acabam num confronto por vezes agressivo e ainda precisam lidar com uma pantera que os espreita. Ao longo da encenação, os dois questionam se vale a pena levarem adiante uma relação por pura acomodação ou se é melhor enfrentarem o desgaste de romper o compromisso e seguirem sozinhos. Direção de Marco Antônio Braz (70min). 14 anos. Estreou em 4/11/2011. Sesc Tijuca ? Teatro II (40 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, ☎ 3238-2100. Sexta a domingo, 19h. R$ 16,00. Bilheteria: a partir das 19h (sex. a dom.). Até domingo (27).

EM CARTAZ

✪✪✪ ABALOU BANGU 2 – A FESTA, de Flavio Marinho. Continuação da comédia sobre o casal Maria Elvira e Maurício Otavio, que fez sucesso em 2003. Cristina Pereira e Paulo Goulart dão vida aos pais de família que se mudaram para Copacabana e estão prestes a comemorar quarenta anos de casados. Eles trocaram a tranquilidade de Bangu pelo agitado bairro da Zona Sul por insistência do filho Felipe, mas este se mudou para a Barra assim que se casou. No dia da tal festa no apartamento, os convidados dão desculpas esfarrapadas para não comparecer. Os únicos que honram o compromisso são os vizinhos gays Carlos (Cláudio Galvan) e Sílvio (Luciano Borges). Direção do autor (90min). 12 anos. Estreou em 10/9/2011. Teatro dos Quatro (402 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2274-9895. → Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00 (qui.), R$ 70,00 (sex. e dom.) e R$ 80,00 (sáb.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 18 de dezembro.

✪✪✪✪ A ALMA IMORAL, adaptação do livro homônimo do rabino Nilton Bonder. Clarice Niskier conquistou o troféu de melhor atriz no Prêmio Shell 2007 com este monólogo confessional. Visto por mais de 140?000 pessoas em cinco anos de carreira, o espetáculo, que já foi encenado em 23 cidades brasileiras, está de volta ao Rio. No palco, Clarice, nua quase todo o tempo, faz o papel de si mesma enquanto conversa com o público citando parábolas judaicas e passagens da Bíblia. Uma bela reflexão sobre a vida. Direção de Amir Had­dad (80min). 18 anos. Estreou em 21/7/2006. Teatro do Leblon ? Sala Fernanda Montenegro (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00 (qui. e sex.) e R$ 60,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até 18 de dezembro.

AMOR CONFESSO, de Claudia Ventura e Alexandre Dantas, com base em contos de Arthur Azevedo. Na comédia da Cia. Falácia Claudia e Alexandre interpretam um par de namorados prestes a casar. Para celebrar a união, eles decidem montar uma peça com os contos de amor de Azevedo, repletos de traições e desilusões. Direção de Inez Viana (90min). 12 anos. Estreou em 11/11/2011. Centro Cultural Correios (200 lugares). Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Quinta a domingo, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Até 15 de janeiro de 2012.

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AQUELA OUTRA, de Lícia Manzo. Ambientada em duas épocas, a comédia com pegada de crônica urbana flagra um dia na vida de duas mulheres com perfis distintos. Cristina Flores interpreta a executiva Júlia, em 2011, mãe de uma filha pequena que tenta conciliar com eficiên­cia as atividades profissionais e os deveres familiares. Já Tânia Costa representa a devotada esposa e mãe de três filhos Dália, que, em 1959, almeja conquistar a autonomia afetiva e a independência financeira. Direção de Clarice Niskier (65min). 12 anos. Estreou em 10/11/2011. Teatro do Leblon ? Sala Tônia Carrero (200 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00 (qui. e sex.), R$ 60,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até 18 de dezembro.

✪✪ A AURORA DA MINHA VIDA – UM MUSICAL BRASILEIRO, de Naum Alves de Souza. Vencedor dos prêmios Molière e da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor autor em 1981 com esse texto, o dramaturgo e diretor celebra as três décadas do espetáculo transformando-o em comédia musical. A adaptação adicionou trinta números à produção original, com letras inéditas de Naum e partituras criadas por Marcos Leite (1953-2002) e Roberto Gnattali. Apesar de enriquecerem a montagem, as canções deixaram a peça demasiadamente longa. No palco, oito talentosos atores-cantores ? Ana Velloso, André Dias, Ester Elias, Helga Nemeczyk, José Mauro Brant, Thelmo Fernandes, Vera Novello e Victor Maia ? apresentam a trajetória de um grupo de estudantes de um colégio tradicional, do 1º ano à formatura no antigo ginásio (hoje, ensino fundamental). Direção do autor (120min). 12 anos. Estreou em 13/10/2011. Teatro Sesc Ginástico (513 lugares). Avenida Graça Aranha, 187, Centro, ☎ 2279-4027. → Quinta a domingo, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 13h (qui. a dom.). Até 18 de dezembro.

✪✪✪ BEATLES NUM CÉU DE DIA­MANTES, de Charles Möeller e Claudio Botelho. Sucesso de público e vencedor do Prêmio Shell, o musical sem texto conta com poucos elementos cênicos ? apenas cadeiras, malas e guarda-chuvas ? e dez atores: Alessandra Verney, Chris Penna, Fabrício Negri, Gottsha, Jonas Hammar, Jules Vandystadt, Marya Bravo, Pedro Sol, Rodrigo Cirne e Tatih Köehler. Acompanhados pelos músicos Delia Fischer (piano), Lui Coimbra (violoncelo) e Hammar (percussão), eles contam uma história apenas entoando sucessos dos Beatles, a exemplo de Help, Lucy in the Sky with Diamonds e Let It Be. Direção dos autores (90min). 10 anos. Estreou em 4/3/2010. Teatro Clara Nunes (527 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2274-9696. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 60,00 (qui. e sex.), R$ 70,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 18 de dezembro.

CABARÉ LEBRÃO, de Rodrigo Murat. Ambientada no Leblon, a comédia dramática conta a história do casal Eusébio e Júlia Lebre, dos anos 40 aos dias atuais. Ao longo desse período, os protagonistas presenciaram as metamorfoses ocorridas no bairro: as obras de urbanização no canal do Jardim de Alah, a destruição da Favela do Pinto, o surgimento do Baixo Leblon e a transformação de calçadas e areias do bairro em campo de atuação dos paparazzi. Toda a ação se passa na residência da família Lebre, que oferece saraus semanais a artistas, intelectuais e políticos. Nos intervalos da cantoria, os convidados discutem, entre outros assuntos, as repercussões do golpe de 64 e da Guerrilha do Araguaia. Direção de Paulo Reis (90min). 18 anos. Estreou em 11/11/2011. Teatro Café Pequeno (100 lugares). Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon, ☎ 2294-4480. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h30. R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 16h (sex. a dom.). TT. Até 18 de dezembro.

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C?EST LA VIE, de Marcelo Rubens Paiva, com prólogo do roteirista Bráulio Mantovani. Comédia dramática baseada em relatos de atendentes do disque-denúncia colhidos em pesquisa feita pela atriz Ester Jablonski e Guilherme Siman. No palco, Ester dá vida à solitária professora de francês aposentada Olga. Conhecida pelos funcionários do DD como ?Andorinha? ? apelido escolhido para não ser identificada ?, ela liga todas as tardes para o serviço de informações sobre crimes. Aos poucos, seu cotidiano se entrelaça com o do atendente Homero (Adriano Garib), que se interessa em conhecer Olga, mas é alertado para evitar a proximidade pelo chefe do setor, Lúcio (Zemanuel Piñero), já que é proibido extrapolar os limites do contato telefônico com os informantes. Direção de Gilberto Gawronski e Luis Fernando Philbert (80min). 12 anos. Estreou em 21/10/2011. Sesc Rio Casa da Gávea (80 lugares). Praça Santos Dumont, 116, Gávea, ☎ 2239-3511. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 30,00 (sex.) e R$ 60,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 17h30 (sex. a dom.). Até 18 de dezembro.

✪✪✪ CHOPIN & SAND: ROMANCE SEM PALAVRAS, de Walter Daguerre. Terceira temporada carioca do drama romântico já visto por mais de 15?000 espectadores. Encenado em prosa e música, o espetáculo é baseado na obra do compositor Frédéric Chopin (1810-1849) e na troca de correspondência entre ele e a escritora francesa George Sand (1804-1876), com quem teve um longo relacionamento. Acompanhados ao piano por Linda Bustani, Marcelo Nogueira e Françoise Forton representam o casal singular, considerado a perfeita união dos mais queridos artistas dos salões parisienses entre os anos de 1831 e 1849. Direção de Jacqueline Laurence (90min). 14 anos. Estreou em 23/02/2011. Teatro do Leblon ? Sala Marília Pêra (462 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Sexta e sábado, 18h; domingo, 17h. R$ 25,00 (Campanha Teatro Para Todos), R$ 60,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até 18 de dezembro.

✪✪✪ DEUS É UM DJ, de Falk Richter. Montado em mais de vinte países, o drama mais famoso do autor alemão ganha tradução de Annette Ramershoven, em parceria com o diretor da montagem, Marcelo Rubens Paiva. Os atores Marcos Damigo e Maria Ribeiro encenam a trama de um casal de jovens artistas contratado por uma galeria de arte para viver dentro de um cubo cercado de câmeras. Na casa-galeria, eles trabalham em um ousado projeto que mistura suas próprias histórias à arte que produzem como DJ e VJ (80min). 16 anos. Estreou em 14/10/2011. Oi Futuro Flamengo ? Cubo (40 lugares). Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, ? Largo do Machado. → Quinta a domingo, 20h. R$ 15,00. Bilheteria: a partir das 11h (qui. a dom.). Até 11 de dezembro.

✪✪✪ DOIDAS E SANTAS, de Regiana Antonini, inspirada no livro homônimo de Martha Medeiros. Esta comédia romântica aborda a vida da psicanalista Beatriz (Cissa Guimarães), de seu marido, Orlando (Giusep­pe Oristânio), e da filha adolescente Marina (Josie Antello, que encarna ainda o papel da tia Berenice e o da avó Elda). Após vinte anos, o casamento acaba. A mulher, agora independente, se lança no mundo e engata um romance com um jovem. Depois de curtir adoidado, Beatriz é procurada por Orlando e muda seus planos. Direção de Ernesto Picco­lo (95min). 12 anos. Estreou em 1º/5/2010. Teatro Vannucci (450 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, 3º piso (Shopping da Gávea), ☎ 2239-8545. Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00 (qui. e sex.), R$ 80,00 (sáb.) e R$ 70,00 (dom.). Bilheteria: a partir das 14h30 (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 18 de dezembro.

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DUPLO CRIMP – O CAMPO e A CIDADE, de Martin Crimp. Escritos pelo dramaturgo inglês em 2000 e em 2008, respectivamente, os dramas de temáticas e estruturas semelhantes são encenados na mesma sessão, com um breve intervalo. Ambos mostram a relação de um casal que sofre interferência de elementos externos. O programa começa com O Campo, em que Corinne (Flavia Pucci) e seu marido, o médico Richard (Adriano Saboya), se mudam da cidade para o interior para tentar fazer com que ele se cure do vício em drogas. Certo dia o clínico volta para casa à noite trazendo uma jovem desacordada (Gabriela Carneiro da Cunha), provocando uma alteração na rotina conjugal. Depois vem A Cidade, trama em torno do par formado por Clair (Cris Larin) e Chris (Lucas Gouvêa). Clair envolve-se com um escritor famoso e uma moça vestida de enfermeira, Jenny (Nicole Cordery), que, num momento posterior, passa a fazer parte da vida deles de um modo misterioso. Os textos têm tradução de Daniele Avila e direção de Felipe Vidal (150min, com intervalo). 16 anos. Estreou em 20/11/2011. Teatro Gláucio Gill (140 lugares). Praça Cardeal Arcoverde, s/n°, Copacabana, ☎ 2332-7904, ? Cardeal Arcoverde. Sábado a segunda, 21h. R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 16h (sáb. a seg.). Até 19 de dezembro.

✪✪✪✪ EMILINHA E MARLENE – AS RAINHAS DO RÁDIO, de Julio Fischer e Thereza Falcão. O musical conta a trajetória de sucessos, a partir de 1949, da cantora carioca Emilinha Borba (1923-2005) e da rival paulistana Marlene, de 87 anos, interpretadas pelas atrizes Vanessa Gerbelli e Solange Badin, respectivamente. Com mais de cinquenta composições executadas ao vivo, o espetáculo revisita os hits, as dificuldades e a vida pessoal das duas estrelas, que mantinham numerosos fãs-clubes. Completam o elenco Stella Maria Rodrigues, Ângela Rebello, Rosa Douat, Cristiano Gualda, Luiz Nicolau, Ettore Zuim, Mona Vilardo e Cilene Guedes, acompanhados por cinco músicos. Direção cênica de Antonio de Bonis e direção musical de Marcelo Alonso Neves (150min, com intervalo). Livre. Estreou em 4/8/2011. Teatro Maison de France (352 lugares). Avenida Presidente Antônio Carlos, 58, Centro, ☎ 2544-2533. Quinta e sexta, 19h30; sábado, 20h30; domingo, 18h30. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00 (qui. e sex.), R$ 70,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). IC. Estac. c/manobr. (R$ 10,00). Até 11 de dezembro.ESTAMIRA – BEIRA DO MUNDO, de Beatriz Sayad e Dani Barros, adaptação do filme Estamira, de Marcos Prado. No monólogo dramático dirigido por Beatriz, Dani interpreta a catadora de lixo Estamira Gomes de Souza (1941-2011), portadora de doença mental crônica, cuja vida foi documentada pelo cineasta em 2005, no aterro sanitário de Jardim Gramacho. Embora a personagem tivesse limitações causadas pelo problema psiquiátrico, fazia observações surpreendentes, mostrando uma visão de mundo que mesclava melancolia e bom humor (60min). 14 anos. Estreou em 11/11/2011. Casa de Cultura Laura Alvim ? Espaço Rogério Cardoso (70 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2015, ? General Osório. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 30,00. Bilheteria: 16h/21h (ter. a sex.); a partir das 15h (sáb. e dom.). IC. Até 18 de dezembro.FELIZ ANO NOVO, de Paula Wenke. Experiência sensorial encenada pela companhia Teatro dos Sentidos, criada pela autora. Inicialmente concebido para deficientes visuais, o espetáculo foi estendido a todos os espectadores. A ideia é estimular a percepção por meio dos demais sentidos que não a visão, já que todos na plateia têm os olhos vendados durante a sessão. Para tanto, são explorados sons e aromas, e dessa forma o público cria suas próprias imagens, basea­do em referências pessoais. Direção da autora (60min). 12 anos. Estreou em 5/10/2010. Espaço I do Museu do Universo ? Planetário da Gávea (100 lugares). Rua Padre Leonel Franca, 240, Gávea, ☎ 2529-2146. Sábado e domingo, 20h. R$ 25,00. Bilheteria: a partir das 15h (sáb. e dom.). Até 11 de dezembro.✪✪✪ O FILHO ETERNO, de Cristóvão Tezza, com adaptação de Bruno Lara Resende. Indicado ao Prêmio Shell de Teatro em três categorias ? melhor ator (Charles Fricks), iluminação (Aurélio de Simoni) e direção de movimento (Marcia Rubin) ?, o monólogo dramático traz os corajosos relatos de Tezza em seu livro homônimo, sobre a convivência com o filho mais velho, Felipe, portador da síndrome de Down. Apoiado em cena apenas por uma cadeira, Fricks preserva o enredo distante da pieguice. Seu personagem divide com o público inseguranças, descobertas e pequenas conquistas até o desfecho redentor. Direção de Daniel Herz (75min). 12 anos. Estreou em 3/6/2011. Teatro do Leblon ? Sala Fernanda Montenegro (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Terça e quarta, 21h. R$ 15,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (ter. e qua.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até 14 de dezembro.GALANGA, CHICO REI, de Paulo César Pinheiro. Em seu segundo musical, Pinheiro compôs dez canções para narrar a trajetória de Chico Rei. Trata-se de um personagem presente na tradição oral de Minas Gerais, que seria um rei no Congo e foi trazido como escravo para o Brasil. O herói popular teria ganhado muito dinheiro nas minas de Ouro Preto, comprado a própria alforria e a de outros compatriotas, estabelecendo um novo reinado na região. No elenco, composto somente de atores mineiros, estão Maurício Tizumba, Alysson Salvador, Bia Nogueira, Denilson Tourinho, Evandro Passos, Everton Coroné, Felipe Gomes, Kátia Araccelle, Lucas Costa, Maíra Baldaia e Rodrigo Jerônimo. Direção de João das Neves (90min). Livre. Estreou em 18/11/2011. Teatro do Jockey (100 lugares). Rua Mario Ribeiro, 410, Gávea, ☎ 3114-1286. Sexta a domingo, 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (sex. a dom.). Estac. grátis. Até 18 de dezembro.JUDY GARLAND – O FIM DO ARCO-ÍRIS, de Peter Quilter, com versão de Claudio Botelho. Escrito pelo mesmo autor inglês do espetáculo Gloriosa, estrelado por Marília Pêra em 2008, este drama musical narra os últimos seis meses de vida da atriz, nascida Frances Ethel Gumm (1922-1969), que se tornou mundialmente conhecida no papel da menina Dorothy, no clássico do cinema O Mágico de Oz. Claudia Netto interpreta a protagonista. Entre episódios como as crises de abstinência e os calotes nos hotéis em que Judy Garland se hospedava, a atriz interpreta dez números musicais. Acompanhada por seis instrumentistas, ela interpreta temas como For Once in My Life e How Insensitive (versão para o inglês de Insensatez, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes), que Judy apresentou em 1966 num show na Broadway. Completam o elenco Igor Rickli (um dos protagonistas de Hair), que dá vida a Mickey Deans, o último marido da artista, e Gracindo Jr., no papel de um pianista gay, fiel amigo de Judy nos bons e maus momentos. Direção de Charles Möeller (120min, com intervalo). 14 anos. Estreou em 11/11/2011. Teatro Fashion Mall ? Sala 1 (474 lugares). Estrada da Gávea, 899, 2º piso, São Conrado, ☎ 3322-2495. → Quinta, 18h; sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 80,00 (qui. e sex.), R$ 100,00 (sáb. e dom). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. IC. Estac. (R$ 8,00 por duas horas). Até 12 de fevereiro de 2012.MÃO NA LUVA, de Oduvaldo Vianna Filho. Um dos mais célebres textos de Vianinha (1936-1974), o drama ganha remontagem dentro do projeto que prevê encenações de três textos de autores brasileiros fora das salas de teatro convencionais. A programação começou com Navalha na Carne, de Plínio Marcos, apresentada em um quarto do extinto Hotel Paris, e será concluída com Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri, em local a ser definido. No caso desta peça, o Atelier 52, pertencente ao artista plástico Daniel Senise, abriga a trama em que a atriz Marta Paret representa a pintora frustrada Silvia. Após nove anos de casamento, ela se separa do jornalista Lúcio Paulo, interpretado pelo ator Isaac Bernat. Durante a conversa definitiva, a ação é fragmentada em flashback, em cenas nas quais o homem e a mulher viajam entre o passado e o presente, tentando encontrar uma razão para o rompimento. Direção de Rubens Camelo (68min). 14 anos. Estreou em 27/10/2011. Atelier 52 (48 lugares). Rua Silvio Romero, 52, Lapa, ☎ 9281-9340 (informações). Quinta, 21h, e sexta, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro Para Todos), R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 20h (qui.); a partir das 18h (sex.). Até 16 de dezembro.✪✪✪ NA ROTINA DOS BARES, de Marcos França. Interpretado por Antonio Pedro Borges, Édio Nunes, Sheila Matos, Letícia Medella e pelo próprio França, o musical pretende contar a história do Rio sob a perspectiva dos botequins, retrocedendo da década de 70 aos anos 30. Entre as 25 canções presentes no repertório estão clássicos como Conversa de Botequim (Noel Rosa e Vadico), Memórias do Café Nice (Artúlio Reis e Monalisa) e Camisa Listrada (Assis Valente). O ponto de partida para a narrativa é o fechamento do primeiro Bar Lamas, em 1976, para a construção do metrô. São lembrados também episódios históricos passados no Cassino da Urca, na Casa Villarino e no Beco das Garrafas, com personagens como Carmen Miranda, Aracy e Almeida e Tom Jobim. Direção de Ana Paula Abreu (120min). 12 anos. Estreou em 3/9/2011. Sala Baden Powell (508 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana, ☎ 2255-1366, ? Cardeal Arcoverde. Sexta a domingo, 19h. R$ 30,00. Bilheteria: 15h/19h (ter. a sáb.); a partir das 15h (dom.). Até 4 de dezembro.NÃO ME DIGA ADEUS, de Juliano Marciano. O texto da comédia foi escolhido entre 252 inscritos na quarta edição do projeto Seleção Brasil em Cena. No palco, o elenco formado por Diego Araújo, Nelson Yabeta, Nina Reis, Paula Jubé e Rafael Ferrão encena a trama do amor não correspondido de João por Luiza. Antes de pôr fim à própria vida por não suportar o mundo sem sua paixão, o rapaz precisa narrar a sua história, e sua única ouvinte é a Morte. Em tempos de superpopulação no planeta, a velha Dona Morte, assoberbada com tantas tarefas, decide terceirizar o negócio e contrata jovens ceifadores para ajudar no serviço. Direção de Gilberto Gawronski (70min). 14 anos. Estreou em 10/11/2011. Centro Cultural Banco do Brasil ? Teatro III (90 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2007. Quarta a domingo, 19h30. R$ 6,00. Bilheteria: a partir das 9h (qua. a dom.). Até 8 de janeiro.UM NÚMERO, de Caryl Churchill, com tradução de Pedro Neschling e Vitória Frate. Drama. O espetáculo da elogiada dramaturga inglesa ? que estreou com sucesso em 2002 no Royal Court Theatre, em Londres, interpretado por Michael Gambon e Daniel Craig ? ganha montagem nacional com Pedro Paulo Rangel e Pedro Osório. O primeiro encarna o duro Salter, e o segundo se desdobra nos papéis de seu filho, Bernard, e dos clones do jovem. É em torno do rapaz que gira o enredo. Após um exame médico, ele descobre que não é o filho natural de seu suposto pai. Ao pressionar Salter, ouve a confissão de que, realmente, o primeiro herdeiro morreu em um acidente e, para suportar a perda, ele pedira aos geneticistas que gerassem um novo garoto com base nos embriões armazenados em laboratório. Direção de Pedro Neschling (60min). 12 anos. Estreou em 23/9/2011. Centro Cultural Justiça Federal (142 lugares). Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎ 3261-2550. → ? Cinelândia. Sexta a domingo, 19h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Até 4 de dezembro.OBITUÁRIO IDEAL, de Rodrigo Nogueira. Comédia dramática sobre um casal na faixa dos 30 anos que, anestesiado pela banalização da violência no dia a dia e na mídia, se desprende de seus sentimentos mais genuínos. Nogueira e Maria Maya interpretam um professor de matemática e uma enfermeira que passam a frequentar enterros de desconhecidos só para chorar. Isso mesmo. Por meio do pranto, esses ?carpideiros? conseguem entrar em contato com emoções há muito perdidas e assim começam a redescobrir um ao outro. Direção de Rodrigo Nogueira e Thiare Maia, com supervisão de Bel Garcia e João Fonseca (70min). 12 anos. Estreou em 22/10/2011. Teatro Laura Alvim (245 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2015. ? General Osório. Sexta e sábado, 21h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 30,00; domingo, 20h. Bilheteria: a partir das 16h (sex. a dom.). IC. Até 11 de dezembro.✪✪✪✪ PALÁCIO DO FIM, de Judith Thompson. Baseado em relatos verdadeiros, o drama da autora canadense conta a história de três personagens na Guerra do Iraque, em monólogos intercalados. O título faz referência à sede da câmara de tortura do ditador Saddam Hussein (1937-2006), que funcionava no antigo Palácio Real, em Bagdá. No primeiro conto, Minhas Pirâmides, Camila Morgado faz uma interpretação histérica de Lynndie England, oficial do Exército americano acusada na Corte Marcial por ter humilhado prisioneiros nus no presídio de Abu Ghraib. No texto Colinas de Horrowdown, Antonio Petrin representa em tom de fina ironia o cientista inglês David Kelly. Na terceira performance, Instrumentos de Angústia, Vera Holtz apresenta um dos melhores desempenhos de sua carreira, no testemunho da ativista iraquiana Nehrjas Al Saffarh, integrante do Partido Comunista. Direção de José Wilker (70min). 14 anos. Estreou em 13/10/2011. Teatro Poeira (130 lugares). Rua São João Batista, 104, Botafogo, ☎ 2537- 8053. Quinta a sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 40,00 (qui. e sex.) e R$ 50,00 (sáb. e dom.). Bi­lhe­teria: a partir das 15h (qui. a dom.). IC. Até 4 de dezembro.✪✪ AS POLACAS – FLORES DO LODO, de João das Neves. O drama relata a saga das jovens judias do Leste Europeu que emigraram para o Brasil no início do século XX, trabalharam como meretrizes e ficaram conhecidas como polacas. Em cena, conta-se a história de Esther e Celina, da juventude à maturidade, enfrentando a dura convivência nos bordéis cariocas, a violência da polícia e dos cafetões, o preconceito social e a rejeição dos filhos, entre outras agruras. No elenco de treze atores estão nomes como Ivone Hoffman, Gillray Coutinho, Luciana Mitkiewicz e Iléa Ferraz. A encenação é prejudicada pela fragmentação excessiva da narrativa e pela frágil composição dos personagens. Direção do autor (105min). 16 anos. Estreou em 20/10/2011. Centro Cultural Banco do Brasil ? Teatro I (175 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Quarta a domingo, 20h. R$ 6,00. Bilheteria: a partir das 10h (qua. a dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. TT. Até 18 de dezembro.✪✪✪ UM PORTO PARA ELIZABETH BISHOP, de Marta Góes. Vencedora do Prêmio APCA de melhor atriz em 2001, por sua encarnação da escritora Elizabeth Bishop (1911-1979), Regina Braga remonta o monólogo dramático no ano em que se celebra o centenário de nascimento da poetisa americana. No espetáculo, a atriz interpreta a personagem dos 40 aos 69 anos. Boa parte desse período a vencedora do prêmio Pulitzer de Poesia de 1956 viveu no Brasil, com endereços no Rio, em Petrópolis e em Ouro Preto, entre as décadas de 50 e 60. Ao longo dos relatos, há referências ao relacionamento de Elizabeth com o grande amor de sua vida, a paisagista Lota Macedo Soares (1910-1967). Direção de José Possi Neto (90min). 14 anos. Estreou em 4/11/2011. Solar de Botafogo (180 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, ☎ 2543-5411. → Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 30,00 (sex.) e R$ 40,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: 15h/21h (ter. a qui.); a partir das 15h (sex. a dom.). IC. Até 11 de dezembro.4 FACES DO AMOR, de Eduardo Bakr. Neste musical com pegada de comédia romântica e embalado por quinze composições do repertório de Ivan Lins são abordadas quatro possibilidades de relacionamento amoroso. As atrizes Adriana Quadros e Gottsha e os atores Cristiano Gualda e Mauricio Baduh se desdobram para dar vida aos personagens Duda e Cacau. No decorrer da narrativa eles se alternam nos papéis de Eduardo, Eduarda, Claudio e Claudia, cujos apelidos Duda e Cacau são adotados tanto no masculino quanto no feminino. Direção de Tadeu Aguiar (90min). 16 anos. Estreou em 24/10/2011. Teatro das Artes (457 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2540-6004. Segunda e terça, 21h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (seg. e ter.). Cc: M e V. Cd: M e V. IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 21 de janeiro de 2012.SUSUNÉ – CONTOS DE MULHERES NEGRAS, de Amalialú Posso Figueroa. Monólogo dramático apresentado por Carolina Virguez, atriz colombiana radicada no Rio há três décadas. O texto é adaptado por Emanuel Aragão de contos do livro Vean Vé, Mis Nanas Negras, da autora colombiana Amalialú Posso Figueroa, que reúne histórias de babás negras. Direção de Antônio Karnewale (60min). 14 anos. Estreou em 8/11/2011. Teatro Poeira (130 lugares). Rua São João Batista, 104, Botafogo, ☎ 2537- 8053. Terça e quarta, 21h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos). R$ 30,00. Bi­lhe­teria: a partir das 15h (ter. e qua.). IC. Até 14 de dezembro.✪✪✪ TIM MAIA – VALE TUDO, O MUSICAL, de Nelson Motta. Adaptação da biografia Vale Tudo ? O Som e a Fúria de Tim Maia, realizada pelo autor do livro e pelo diretor do musical, João Fonseca. O papel-título é interpretado com brilho e garra pelo jovem ator Tiago Abravanel, na produção que repassa a trajetória do artista dos 12 aos 55 anos. No palco, onze números são executados ao vivo por uma banda com seis músicos. O repertório inclui emocionantes interpretações para sucessos como Do Leme ao Pontal, Azul da Cor do Mar e Não Quero Dinheiro. Completam o elenco Izabella Bicalho, Lilian Valeska, dona de um vozeirão impressionante, Pedro Lima, André Vieri, Bernardo La Roque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, Pablo Ascoli, Anna Carbatti e Leticia Pedroza (180min, com intervalo). 14 anos. Estreou em 5/8/2011. Teatro Oi Casa Grande (926 lugares). Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, ☎ 2511-0800. Quinta a sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 40,00 a R$ 100,00 (qui. e sex.); R$ 50,00 a R$ 120,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: 15h/20h (ter.); 15h/21h (qua. a sex.); 12h/21h30 (sáb.); 12h/19h (dom.). Cc: todos. Cd: todos. IC. Estac. no Shopping Leblon (R$ 8,00 por duas horas). Haverá sessão extra na quarta (23), às 21h, com ingressos entre R$ 40,00 e R$ 100,00. Até 18 de dezembro.ZÉ KETI: EU SOU O SAMBA, de Maria Helena Kühner. Autor de sucessos como Máscara Negra, A Voz do Morro e Opinião, o compositor Zé Keti (1921-1999) é homenageado com um musical no ano em que se completam nove décadas de seu nascimento. Acompanhados de cinco instrumentistas, Sérgio Menezes, Rodrigo Candelot e Sanny Alves encenam os episódios da rica trajetória do artista, cujo repertório de sambas de morro e de escolas da samba chamou a atenção de intelectuais e artistas de teatro, cinema e TV nas décadas de 60 e 70. Direção cênica de Sérgio Fonta e direção musical de Josimar Monteiro (90min). Livre. Estreou em 4/11/2011. Sesc Tijuca (259 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, ☎ 3238-2100. Sexta a domingo, 20h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 16,00. Bilheteria: a partir das 19h (sáb. e dom.). Até 18 de dezembro.HUMORFORA DO NORMAL, de Fábio Porchat. Um dos integrantes do quinteto Comédia em Pé, o ator, diretor e roteirista apresenta o espetáculo-solo de humor focado em situações cotidianas e crítica política. Direção do autor (60min). 14 anos. Estreou em 15/1/2010. Teatro do Leblon ? Sala Marília Pêra (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Sexta e sábado, 23h. R$ 20,00 (Campanha Teatro Para Todos), R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. e sáb.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até 17 de dezembro.HIPERATIVO, de Paulo Gustavo. Sozinho em cena neste monólogo de humor, o ator, consagrado pelo papel de dona Hermínia em Minha Mãe é uma Peça, segue à risca a fórmula da stand-up comedy, sem o apoio de cenário ou figurinos. Agitado como sugere o título, desfia uma série de divertidas situações vividas por ele e amigos. Direção de Fernando Caruso (55min). 12 anos. Estreou em 15/10/2009. Teatro dos Grandes Atores ? Sala Azul (396 lugares). Avenida das Américas, 3555, Barra (Shopping Barra Square), ☎ 3325-1645. Sexta e sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro Para Todos), R$ 70,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D e M. Cd: R. IC. Estac. (R$ 3,00 por quatro horas). Até 18 de dezembro.

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