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Anos depois: teleférico da Providência é testado para voltar a operar

Retorno das operação é previsto para meados de 2023. Serviço deverá continuar gratuito para os moradores

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jul 2022, 13h45 - Publicado em 27 jul 2022, 13h45
Foto mostra teleféricos da Providência
Teleférico do Morro da Providência: equipamentos passam por avaliação técnica (Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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Após quase seis anos sem operação, devido à falta de verbas, o teleférico do Morro da Providência, na Zona Portuária, pode voltar a ter funcionamento. Segundo a Prefeitura do Rio, a expectativa é que o sistema de transporte esteja reaberto em meados de 2023. O antigo contrato de operação do teleférico teve fim em dezembro de 2016.

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Atualmente, as condições de conservação dos equipamentos passam por avaliação dos técnicos da empresa austríaca Doppelmayr. Na segunda (25), foram religados e testados os motores da estação da Gamboa, onde as dezesseis gôndolas do transporte permanecem guardadas.

O diagnóstico é necessário para avaliar quais engrenagens e peças foram depredadas e precisam ser substituídas. A Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos publicou nesta quarta (27) um edital para contratar a empresa que fará as intervenções, com o valor de R$ 5,6 milhões.

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Entre as ações previstas, está o reparo das fachadas, elevadores, acessos e das torres metálicas. Além disso, será necessária a troca das sinalizações para os passageiros, já que os mapas antigos não mostram construções recentes do Rio, como a roda-gigante Yup Star, as três linhas do VLT e prédios inaugurados nos últimos anos na região portuária.

Depois da primeira fase de retomada, que inclui a recuperação e substituição da parte elétrica e automação do equipamento, a segunda etapa será concentrada nas obras de engenharia civil.

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Para manter a gratuidade das passagens aos 5.000 moradores do Morro da Providência, a CCPar pretende avaliar possíveis parcerias com empresas privadas, uma vez que o custo de operação mensal do teleférico gira em torno de R$ 1,5 milhão.

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