O esquema montado pela prefeitura no Terminal Alvorada para fazer a conexão entre ônibus de linha e o BRT exclusivo rumo ao Rock in Rio não deu certo. No primeiro dia do festival, milhares de pessoas ficaram frustradas ao seguir a orientação da organização de optar pelo transporte público. O que se viu no terminal na tarde desta sexta (18) foi uma multidão perdida, sem orientação de para onde ir.
+ A saga para chegar ao Rock in Rio de ônibus comum, especial e táxi
Ao saltar dos ônibus regulares, apenas uma faixa indicava o caminho a ser seguido, mas não havia fiscais para tirar dúvidas. Muitas filas se formaram e o público sofria com o forte calor que fez na cidade. Em determinado momento, as catracas próximas ao embarque foram liberadas, de modo que era possível entrar de graça, parando apenas para pegar a pulseira que dá direito ao retorno. A paulista Cláudia Bezerra foi uma das vítimas do sol e da confusão. Frequentadora do festival há três edições, a figurinista ainda sofreu com as obras na chegada à Cidade do Rock e não escondeu sua decepção. “A cada ano, a organização piora. E o preço do ingresso só aumenta”, disse ela.
+ Saiba tudo sobre o Rock in Rio 2015
Em nota encaminhada à VEJA RIO, a prefeitura informou que a presença de usuários com cartões com problemas de leitura e sem saldo suficiente acabou tornando o embarque mais lento no Alvorada. Por conta disso, o número de catracas deve ser dobrado a partir deste sábado (19) e mais pessoas ajudarão com as filas. Das 10h30 às 18h já haviam sido computados mais de 12 000 embarques, sendo 4 000 nas duas últimas horas deste período.