Ao contrário de cidades como New Orleans e Buenos Aires, que fazem o turismo dançar ao som dos ritmos que criaram, o Rio nunca conseguiu que a bossa nova desse seu tom a esse mercado. E não por falta de motivos e atrações.
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Das 312 letras de músicas que marcam esse movimento, pelo menos 49 trazem elementos que enaltecem a cidade, seja por aspectos geográficos, turísticos ou humanos. E que poderiam ser usados para atrair ainda mais visitantes. O levantamento faz parte da pesquisa de mestrado O Rio que Mora no Mar: a Bossa Nova na Construção da Marca Turística do Rio de Janeiro, apresentado à ESPM por Ingrid Bückmann.
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Ela chegou a elaborar três roteiros que vão muito além do tradicional Beco das Garrafas, em Copacabana, para mostrar como o potencial do estilo musical pode ser explorado. Batizados de Garota de Ipanema, Samba do Avião e Rio, eles incluem até a Pedra do Sal e o Cais do Valongo.
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“Podíamos ter uma trilha do Rio, embalada pelos sons da bossa nova”, sonha alto Ingrid, que também idealizou um aplicativo. Que as autoridades a ouçam.